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Família com histórico de alcoolismo afeta cérebro de adolescente

Regiões no órgão responsáveis pela tomada de decisões sofrem mudanças. Estudo comparou jovens entre 13 e 15 anos com e sem o problema

• 17/01/2012 às 22:30 • Atualizada em 29/08/2022 às 10:14 - há XX semanas

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Adolescentes que vivem em um ambiente familiar com casos de alcoolismo estão mais propensos a ter o cérebro afetado e podem desenvolver o mesmo vício no futuro, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (17). A pesquisa foi desenvolvida por um grupo de cientistas norte-americanos da Universidade Oregon Health & Science. O trabalho reuniu 31 jovens entre 13 e 15 anos. Dezoito deles apresentava histórico de alcoolismo familiar. O restante foi usado para comparar resultado e era composto por adolescentes livres do problema. Antes do estudo, todos os participantes alegaram não ter envolvimento com o uso constante de bebida alcoólica. Com uso de imagens por ressonância magnética, os pesquisadores estudaram a resposta dos adolescentes para tomar decisões rápidas, simulando como eles se comportariam se estivessem em uma situação de risco e que envolvesse grandes quantias de dinheiro. Estruturas como o cerebelo e o córtex pré-frontal foram as mais afetadas, segundo os especialistas. Eles também descobriram que os jovens com casos de excesso de bebida entre os parentes apresentaram uma inibição no comportamento e diferenças na ação cerebral, mesmo quando desempenhavam as mesmas atividades do que os adolescentes livres do drama. Para a equipe responsável pelo trabalho, essa mudança nas funções do cérebro pode afetar a tomada de decisões dos adolescentes com histórico familiar de alcoolismo. Os jovens passariam a fazer escolhas piores por conta de problemas de atenção e memória. Os resultados finais do estudo serão publicados na revista "Alcoholism: Clinical & Experimental Research" em abril de 2012. Os cientistas acreditam que os dados poderão servir para orientar programas de combate ao alcoolismo no mundo. Mas mesmo com os resultados, os cientistas afirmam que o histórico familiar é apenas um dos fatores que podem levar um jovem a ser dependente químico em relação à bebiba alcoólica no futuro. O ambiente onde a adolescente vive e fatores genéticos também devem ser levados em conta, segundo os pesquisadores.

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