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Organização Mundial da Saúde alerta para os riscos do cigarro

Parar de fumar deve se tornar prioridade para os fumantes em 2015

• 10/02/2015 às 12:15 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:27 - há XX semanas

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Dino Segundo a Organização Mundial de Saúde, câncer e o infarto estão entre as principais doenças ocasionadas pelo tabagismo. O consumo do cigarro é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o principal causador de mortes que poderiam ser evitadas em todo o mundo. Baseado em estudos a OMS estima que existam 2 bilhões de fumantes no mundo, cerca de um terço da população adulta no mundo. O cigarro possui mais de 4,7 mil substâncias tóxicas, entre elas o alcatrão que contém mais de 40 compostos cancerígenos. O monóxido de carbono na corrente sanguínea dificultando a oxigenação de vários órgãos levando a doenças como aterosclerose que obstrui a passagem do sangue nos vasos sanguíneos. Já a nicotina é apontada como a causadora da dependência química do cigarro, além de elevar a pressão arterial, aumento da freqüência cardíaca e contração dos vasos sanguíneos, causando a hipertensão. O cigarro está diretamente relacionado a mais de 50 doenças, representando 90% das mortes por câncer de pulmão, 30% das incidências de câncer de boca, 85% das mortes por bronquite/enfisema e 25% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC). Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que em 20 anos mais de 10 milhões de pessoas morrerão em virtude de doenças causadas pelo cigarro, hoje este número é superior a cinco milhões de pessoas. No Brasil o Instituto Nacional do Câncer (INCA), vinculado ao Ministério da Saúde Brasileiro está entre os principais institutos do mundo que estudam os malefícios do cigarro. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) revela que o cigarro está diretamente relacionado à impotência sexual, câncer de laringe, câncer de estômago, leucemia, enfisema pulmonar, trombose, renites alérgicas, úlceras, angina e principalmente o câncer de pulmão. Em 2013 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elaborou uma pesquisa e identificou que 11,3% da população brasileira ainda fuma. No Brasil mais de 200 mil pessoas morrem todos os anos em virtude das doenças causadas pelo cigarro, somente em 2012 foram 23.501 mortes causadas por câncer de pulmão e 4.339 casos de câncer de laringe. Assim que os dados de 2014 forem consolidados a estimativa é que esse número chegue a mais de 27 mil casos de câncer de pulmão e 7 mil novos casos de câncer de laringe. Cada vez mais as políticas públicas encabeçadas pelo Ministério da Saúde tem sido determinantes para o combate ao tabagismo. Em 1996 a lei federal n°9.294 restringiu a propaganda de cigarro e produtos derivados do tabaco. No dia 03 de Dezembro de 2014 passou a vigorar a Lei Nacional Anti Fumo, a lei n°12.546 sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff restringe o uso do cigarro em ambientes públicos e passa a ser mais dura contra estabelecimentos comerciais que desrespeitarem a nova lei, estes estabelecimentos podem ser multados entre 2 mil reais a 1,5 milhão de reais dependendo da infração. Outra medida importante é que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou em Diário Oficial da união uma resolução que determina a proibição do comércio e importação dos cigarros eletrônicos, conhecidos também como e-cigarros, e-ciggy, ecigar. Estes dispositivos apresentam como alternativa do cigarro convencional e ao combate ao tabagismo. A medida adota pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é válida para todo o território nacional, os cigarros eletrônicos nunca tiveram registro no país e sua proibição levou em conta que não existem comprovações científicas sobre a segurança dos cigarros eletrônicos e eficácia no combate ao tabagismo. Na contra mão dos cigarros eletrônicos cada vez mais a indústria farmacêutica tem investido em novos tratamentos de combate ao tabagismo, novos métodos tem ganhado notoriedade como alternativas eficazes no tratamento contra o cigarro. Existem diversos tratamentos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre eles estão os repositórios de nicotina, como adesivos, chicletes e pastilhas que auxiliam no processo de parar de fumar, entre os produtos estão o Niquitin e o Nicorette, vale ressaltar que estes tratamentos para parar de fumar que adotam o método de reposição auxiliando no processo de parar de fumar, mas como possuem nicotina em sua fórmula e se levarmos em consideração que a nicotina é a causadora da dependência química do cigarro estes produtos auxiliam, mas não são garantia de parar de fumar e para muitos estes tratamentos não indicados já que possuem contra indicações em especial pessoas com problemas cardíacos. Novos tratamentos como os aromatizantes bucais e sprays especialmente desenvolvidos para fumantes tem se mostrado bastante eficazes já que mostraram ser uma alternativa barata e tem levado milhares de pessoas a pararem de fumar por todo o mundo. Vários brasileiros que viajam para o exterior têm comprado e se utilizado destes sprays principalmente nos Estados Unidos e Europa onde já existem estudos que comprovam sua eficácia no processo de parar de fumar já que o eles atuam provocando aversão ao cigarro, no Brasil encontramos o spray Nicomentol que é vendido direto ao consumidor final através do 0800 942 3000 ou pelo site Nicomentol A Aliança de Controle do Tabagismo revela que o Brasil gasta mais de R$21 bilhões nos tratamentos de pacientes com doenças causadas pelo cigarro e todos os dias mais 350 pessoas morrem no Brasil e no mundo este número é de 10 mil mortes diariamente. Segundo o renomado médico oncologista Doutor Dráuzio Varella em seu site comenta: "Olha! Há erros que a gente comente na vida em que a gente depois acha um jeito de reparar, o cigarro não é um deles, o cigarro não tem conserto, se você fuma você tem que parar de fumar!".

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