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SAÚDE

Sério, não vá ao trabalho quando você estiver doente

Assiduidade contagiosa custa US$ 150 bi às empresas por ano

Redação iBahia • 01/09/2016 às 10:49 • Atualizada em 27/08/2022 às 12:46 - há XX semanas

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Nada mais egoísta do que ir ao trabalho quando se está doente. Você pode até ganhar um ponto por aparecer no escritório com o nariz fungando e aguentar o dia inteiro como um soldado para demonstrar seu valor — mas todos à sua volta vão adoecer. Quando as pessoas levam suas doenças infecciosas para o trabalho, elas se espalham — e quando as pessoas doentes têm um incentivo financeiro para não aparecer no trabalho, menos pessoas adoecem, de acordo com um novo documento do Departamento Nacional de Pesquisa Econômica dos Estados Unidos, organização sem fins lucrativos. Os pesquisadores estudaram cidades dos EUA com licença médica paga obrigatória e, usando dados municipais e estaduais do Google Flu Trends de 2003 a 2015, buscaram mudanças nas taxas de gripe depois que essa obrigação entrou em vigor. Nas cidades que adotaram a obrigação de pagar pela licença médica nesse período, os casos de gripe diminuíram cerca de 5% depois que essas leis passaram a vigorar. Para uma cidade com 100 mil habitantes, isso significa que são registrados 100 contágios a menos por semana, estimaram os pesquisadores. Quase metade dos trabalhadores diz que se preocupa com o acúmulo de trabalho se eles faltarem por doença. As pessoas que se sentem comprometidas com seu trabalho também têm dificuldade para ficar em casa, porque acham que trabalhar é mais divertido do que se submeter à realidade de estar doente. Mas esses aplicados trabalhadores não estão apenas demonstrando seu compromisso, eles estão inundando os colegas de germes; os modernos escritórios sem divisórias são um terreno fértil para as doenças contagiosas. E o que é pior, as pessoas tendem a ir ao escritório no início de uma doença, quando o nível de contágio é maior, mas elas ainda se sentem bem o suficiente para trabalhar um pouco. Os empregadores, por sua vez, deveriam estimular que os funcionários adoentados fiquem em casa. Essa assiduidade — ir para o trabalho doente, independente de a doença ser contagiosa ou não — custa às empresas cerca de US$ 150 bilhões por ano, estimou um estudo. A produtividade de um trabalhador cai para cerca de um terço quando ele está curvado na cadeira, trabalhando à metade de sua velocidade habitual, dizem os pesquisadores. Se ficar em casa quando estiver doente, ele poderá melhorar mais rápido. E seus colegas de trabalho poderão continuar saudáveis — e completamente produtivos.

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