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Uma em cada dez mortes no mundo é provocada pelo tabagismo

Relatório indica que 1 bilhão de pessoas fumavam diariamente em 2015

Redação iBahia • 09/04/2017 às 23:00 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:39 - há XX semanas

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O tabagismo causa uma em cada dez mortes em todo o mundo. Metade dos casos ocorre em apenas quatro países: China, Índia, Estados Unidos e Rússia, segundo o relatório "Peso global das doenças", divulgado esta quinta-feira.

Segundo os pesquisadores, a mortalidade pode aumentar ainda mais, já que as empresas de tabaco se dirigem agressivamente a novos mercados, especialmente nos países em desenvolvimento. "Apesar de termos, há mais de meio século, evidências inequívocas dos efeitos nocivos do tabaco sobre a saúde, um em cada quatro homens no mundo fuma diariamente", ressalta a autora principal do estudo, Emmanuela Gakidou. — O fumo continua a ser o segundo maior fator de risco para morte precoce e deficiência. Para reduzir o seu impacto, devemos intensificar o controle do tabaco.

O relatório, publicado no jornal "The Lancet", foi baseado no hábito de fumantes em 195 países e territórios entre 1990 e 2015. Os pesquisadores identificaram um bilhão de pessoas que fumam diariamente — um em cada quatro homens e uma em cada 20 mulheres.

Trata-se de uma redução em relação aos índices registrados em 1990. À época, um em cada três homens e uma em cada 12 mulheres fumavam.

No entanto, diante do crescimento da população mundial, houve um aumento expressivo do número de fumantes — hoje, há 870 milhões a mais do que em 1990. E o número de mortes associadas ao tabaco aumentou 4,7% neste mesmo periodo. Em 2015, foram mais de 6,4 milhões de casos.

De acordo com o levantamento, alguns países conseguiram reduzir o número de fumantes, adotando políticas como o aumento de impostos para as empresas do setor, advertências sobre os danos à saúde nos pacotes e programas de educação.

No entanto, não foram registradas mudanças em Bangladesh, Indonésia e Filipinas. Na Rússia, o tabagismo cresceu 4% entre as mulheres, e a mesma tendência foi vista em alguns países africanos.

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