Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > notícias > saúde
Whatsapp Whatsapp
SAÚDE

Xerostomia: entenda o que está por trás da ‘boca seca’

Quando a boca seca vira um sintoma recorrente, ela pode estar associada a problemas de saúde mais sérios

Redação iBahia • 21/07/2016 às 14:48 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:48 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!
Xerostomia. O nome pode parecer estranho para muita gente, mas quase todo mundo já passou por isso: é a famosa “boca seca”. Na véspera de uma prova ou evento importante, é comum apresentar o sintoma, já que o estresse e o nervoso são dois dos causadores. O problema é quando a boca seca vira um sintoma recorrente: ela pode estar associada a problemas de saúde mais sérios. Nesta época do ano, o frio pode até levar ao ressecamento labial, mas nada tem a ver com a xerostomia.

				
					Xerostomia: entenda o que está por trás da ‘boca seca’
"A boca seca pode ser um sinal de que alguma coisa está acontecendo com a saúde, pois é sintoma de algumas doenças. A xerostomia acaba prejudicando a digestão, uma vez que a saliva é o primeiro processo químico para digerir as enzimas dos alimentos", explica o cirurgião dentista Ariel Apelbaum, que alerta para os sinais: "A boca fica toda seca por dentro, as pessoas costumam acordar com a língua praticamente colada no céu da boca e têm dificuldade para deglutir."Para Airel, o inverno agrava ainda mais a situação, já que as pessoas acabam consumindo menos água e bebendo líquidos que geram o ressecamento da mucosa, como o vinho. O especialista destaca, ainda, que a saliva é importante até para o subconsciente — quando alguém machuca o dedo, por exemplo, instintivamente leva-o à boca. Os animais fazem o mesmo. Segundo ele, há explicação química: "Além da digestão, ela faz nossa proteção. Mantém o pH da boca e as enzimas protetoras. A carência do líquido aumenta as chances de ter cárie, gengivite ou mau hálito." Idosos são mais afetados Os idosos estão mais propensos a desenvolver a xerostomia, alerta a geriatra e clínica geral Márcia Umbelino. Ainda segundo a médica, por atrapalhar o processo digestivo, o problema pode aumentar as chances de engasgos, que já são altas em pessoas mais velhas. "O avançar da idade pode causar atrofia da glândula salivar. Além disso, a maioria começa a tomar medicações que podem causar a boca seca", explica Márcia. "É uma situação muito delicada, porque em muitos casos não é possível interromper o uso destes remédios."O tratamento para a boca seca, que deve ser diagnosticada através de consulta num profissional de saúde, pode ser feito através de exercícios intraorais, em consultas com uma fonoaudióloga. "Dependendo do grau de xerostomia, a gente faz exercícios para estimular a produção da saliva, com movimentos na língua, entre a gengiva e a bochecha", diz Patrícia Santoro, fonoaudióloga especialista em motricidade orofacial e geriatria. Além disso, há também os estimuladores ou repositores de saliva — estes últimos que funcionam como uma “saliva artificial”. "Os estimuladores mecânicos são, por exemplo, chicletes e balas a base de xilitol. Há também os repositores neutros, que umidificam a boca, e os enzimáticos, que contém enzimas da saliva, como a lisozima, responsável pela inibição da proliferação de bactérias", diz Ariel, que também ensina a fazer a estimulação caseira.

Leia mais:

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM SAÚDE :

Ver mais em Saúde