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SAÚDE

Especialista fala sobre benefícios do implante hormonal

Procedimento é simples e feito no próprio consultório com anestesia local

Redação iBahia • 22/08/2021 às 18:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 22:16 - há XX semanas

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As pílulas anticoncepcionais se tornaram, ao longo dos anos, um símbolo da revolução sexual. Mas, o uso de hormônios por via oral vem perdendo espaço para métodos mais modernos. E os implantes hormonais são os 'novos queridinhos' como métodos contraceptivos.

Considerado um dos tipos mais seguros, o uso dos implantes ainda é pouco conhecido. De acordo com o médico Aldo Grisi, um dos principais benefícios é a redução dos efeitos adversos.

“Quase do tamanho de um palito de fósforo, o implante – ou chip – contraceptivo é um bastonete de silicone colocado debaixo da pele. Ele apresenta um reservatório que libera continuamente o hormônio progesterona direto na corrente sanguínea. Mesmo gradual, a liberação é suficiente para impedir que os ovários liberem os ovócitos e resultem na gravidez”, explica o médico especialista na técnica

“É diferente de uma injeção ou de um comprimido, por exemplo. Um implante chega a substituir 1.095 tomadas de pílulas, uma vez que dura, em média, três anos”, afirma.

O procedimento é simples e feito no próprio consultório com anestesia local. Em 15 minutos, o implante é injetado no braço e não há necessidade de cuidados especiais ou repouso. Após sua colocação, a paciente sai com um pequeno curativo e pode realizar suas atividades diárias normalmente.

“Atualmente, é o método com maior eficácia, com mais de 99%. Alguns médicos também o indicam para mulheres que tenham contraindicações a anticoncepcionais à base de estrógeno, uma vez que seu princípio ativo é a progesterona. Além disso, também é ótimo para combater sintomas fortes da TPM, útil para tratamento de doenças como endometriose e miomas uterinos, e ainda pode atuar na reposição hormonal durante a menopausa”, lista o profissional.

Outro grande benefício, é a facilidade de retirá-lo, caso a mulher decida engravidar. “A retirada ocorre a partir de um simples procedimento. Como o uso é reversível, após cerca de um dia a mulher volta a ovular, trazendo de volta a fertilidade e a possibilidade de gerar um filho novamente”, enfatiza.

Vale ressaltar que o uso do implante pode causar possíveis efeitos colaterais – assim como qualquer outro tipo de medicamento. Por isso, ele precisa ser feito com acompanhamento médico a longo prazo por uma equipe multidisciplinar.

“Os efeitos colaterais são reais, mas não são próprios do implante hormonal, e sim, de algumas substâncias e doses que podem ser usadas. São raros, mas podem ocorrer efeitos como dor de cabeça e acne”, destaca.

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