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SAÚDE

Tudo que você precisa saber sobre as 'sardas brancas'

De acordo com a dermatologista Lilian Odo, elas não coçam, não doem e não são contagiosas

Redação iBahia • 27/08/2020 às 19:20 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:52 - há XX semanas

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A exposição excessiva ao sol pode provocar o aparecimento de "sardas brancas", ou uma Leucodermia Gutata, principalmente nos braços e pernas. De acordo com a dermatologista Lilian Odo, elas não coçam, não doem e não são contagiosas. No entanto, a pigmentação diferente faz com que afete a uniformidade na cor da pele, e, às vezes, traz um aspecto envelhecido. Cuidados básicos podem prevenir o aparecimento das "sardas brancas".
Para evitar que essas manchas apareçam ou se multipliquem, o ideal é evitar excesso de luz solar, principalmente nos horários mais quentes, entre 10h e 16h.
Além disso, protetor solar é fundamental e deve ser usado e reaplicado, se a exposição solar for prolongada, em toda parte do corpo que ficar descoberta, não apenas no rosto. Roupa, cujo tecido oferece proteção solar é uma forma eficaz de prevenção às sardas brancas.
Tratamento
Segundo Lilian Odo, para recuperar a coloração da pele, são recomendados os seguintes procedimentos: laser ablativo, crioterapia, dermabrasão e MMP (Microinfusão de Medicamento na Pele).

Esses procedimentos visam a retirada da camada mais superficial da pele lesada para estimular o processo cicatricial. O processo acontece a partir de células sadias que vêm da periferia para o centro, e também de dentro para fora. A MMP ainda permite a permeação cutânea de um medicamento que estimula a pigmentação.

Todos esses tratamentos são indicados para todos os tipos de pele, desde que o indivíduo não apresente problemas para uma boa cicatrização. A escolha do método depende da experiência e preferência de cada profissional.
Quando bem realizado, apresenta bons resultados, pois a pele bem cicatrizada apresenta melanócitos sadios e funcionantes, que produzem a melanina, pigmento responsável por dar cor à pele.

Do pré ao pós

Para iniciar o tratamento, a pele deve estar limpa e sem machucados, alergias ou infecções. A duração depende da resposta e da quantidade de lesão de cada paciente, mas pode ser necessário de duas a quatro sessões, com intervalo de um mês entre elas.

Durante o procedimento deve-se ter o cuidado com as áreas tratadas como se fosse um pequeno machucado, mantendo a higiene local, passando uma pomada cicatrizante e fazendo proteção com curativos até que a pele esteja totalmente cicatrizada, o que leva cerca de uma a duas semanas. Deve-se também evitar piscina, praia, sol, cutucar ou retirar a casquinha das lesões precocemente. Além disso, é importante usar filtros solares regularmente.

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