BP Biocombustíveis quer dobrar a produção sem aumentar a área plantada/Foto: onekell
A Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a empresa BP Biocombustíveis assinaram, no dia 27 de abril, um acordo de cooperação para estimular o desenvolvimento científico e tecnológico na área de biocombustíveis. A parceria tem duração de dez anos e prevê investimentos de até US$ 50 milhões em pesquisas relacionadas a temas como “Biomassa para bioenergia, com foco em cana-de-açúcar”, “Processo de fabricação de biocombustíveis” e “Aplicações do etanol para motores automotivos”.
Segundo o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, o acordo é o maior já firmado pela instituição científica para co-financiamento de pesquisas. “O desenvolvimento de novas tecnologias é essencial para aumentar a produtividade e tornar a produção mais sustentável, permitindo que o estado de São Paulo continue a ser o segundo maior produtor de biocombustíveis do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos”, destacou.
Brito Cruz destacou também que a parceria permite fortalecer a conexão entre as universidades e a indústria, outra prioridade da Fapesp.
Para o presidente da Fapesp, Celso Lafer, a entidade tem se empenhado na busca de parcerias com o setor privado para ampliar o escopo das pesquisas, o volume de recursos e a oportunidade de interação entre os pesquisadores. “Esta parceria, que é de longo prazo e tem recursos abundantes e generosos, poderá trazer resultados muito positivos”, enfatizou.
O presidente da BP Biocombustíveis, Mario Lindenhayn, lembrou que a data da assinatura do acordo marca também o aniversário de um ano da empresa no Brasil. “O fato de entrarmos em uma parceria em longo prazo para desenvolver tecnologia no estado de São Paulo demonstra nosso compromisso de manter uma atividade relevante no país”.
Segundo Lindenhayn, a BP já investiu, em todo o mundo, mais de US$ 1 bilhão em tecnologia relacionada a biocombustíveis. “Em 30 anos o Brasil conseguiu aumentar em três vezes a produção de álcool por hectare. O que queremos conseguir agora, com o apoio da tecnologia, é dobrar a produção atual sem aumentar a área plantada”, projetou.
Com informações da Agência Fapesp
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