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SUSTENTABILIDADE

Alemanha já responde por 35% de toda energia solar produzida no mundo

Enquanto o Brasil comemora a notícia de que a energia solar deverá ter o preço reduzido a metade até 2018, o que tende a torná-la mais competitiva no mercado nacional, a Alemanha comemora um novo recorde mundial proveniente dessa fonte renovável, depois que sua produção atingiu os 23,9 GW no sábado, 6 de julho, ante os 22,5 GW alcançados em junho, segundo dados do SMA Solar Technology.

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09/07/2013 às 10:55 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:01 - há XX semanas
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Alemanha tem incentivos para estimular a energia solar e instalação de equipamentos em casas particulares e empresas
Foto: thetimchannel

Enquanto o Brasil comemora a notícia de que a energia solar deverá ter o preço reduzido a metade até 2018, o que tende a torná-la mais competitiva no mercado nacional, a Alemanha comemora um novo recorde mundial proveniente dessa fonte renovável, depois que sua produção atingiu os 23,9 GW no sábado, 6 de julho, ante os 22,5 GW alcançados em junho, segundo dados do SMA Solar Technology.

Maior país solar do mundo (responde por 35% da produção mundial), conforme já noticiado aqui no EcoD, a Alemanha conta com uma forte política de tarifas fixas ou Feed-in Tariffs (FITs) e incentivos para estimular a energia solar e instalação de equipamentos em casas particulares e empresas. Lá, só para se ter ideia, existem atualmente 1,4 milhão de sistemas fotovoltaicos instalados, sendo que 8,5 milhões de pessoas vivem em edifícios que incorporam sistemas solares para produzir eletricidade.

Aqui no Brasil a energia solar ainda é menos competitiva do que a eólica (oriunda dos ventos), por exemplo, devido a fatores como a falta de incentivos governamentais consistentes e ausência de fabricantes dos painéis fotovoltaicos, que convertem a energia do sol em eletricidade.

Contudo, o custo que hoje estaria estimado em R$ 280 a R$ 300 por megawatt-hora (MWh) poderia cair para R$ 165/MWh dentro de cinco anos. Essa redução contribuiria para que a energia solar participasse de forma competitiva dos leilões de eletricidade.

Como funciona hoje:
1) O consumidor investe entre R$ 15 mil e R$ 20 mil para adquirir os painéis fotovoltaicos;
2) Ele solicita um medidor digital da concessionária local (de seu estado) para produzir a própria energia, reduzindo os custos na conta de luz. Tais medidores custam entre R$ 200 e R$ 300;
3) Uma vez instalado o medidor, a geração de energia passa a ser absorvida pela rede elétrica, em um sistema de compensação. A conta de luz vai indicar o quanto de eletricidade foi usado a partir da energia solar e a porção relacionada a fonte convencional (hidrelétrica). O excedente, que foi economizado, vira crédito para os meses seguintes;
4) Hoje, todos os equipamentos para a produção de energia solar são importados.
5) O retorno do investimento depende da incidência da insolação para atender ao domicílio e pode vir após três a oito anos.
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