Alemanha tem incentivos para estimular a energia solar e instalação de equipamentos em casas particulares e empresas
Foto: thetimchannel
Enquanto o Brasil comemora a notícia de que a energia solar deverá ter o preço reduzido a metade até 2018, o que tende a torná-la mais competitiva no mercado nacional, a Alemanha comemora um novo recorde mundial proveniente dessa fonte renovável, depois que sua produção atingiu os 23,9 GW no sábado, 6 de julho, ante os 22,5 GW alcançados em junho, segundo dados do SMA Solar Technology.
Maior país solar do mundo (responde por 35% da produção mundial), conforme já noticiado aqui no EcoD, a Alemanha conta com uma forte política de tarifas fixas ou Feed-in Tariffs (FITs) e incentivos para estimular a energia solar e instalação de equipamentos em casas particulares e empresas. Lá, só para se ter ideia, existem atualmente 1,4 milhão de sistemas fotovoltaicos instalados, sendo que 8,5 milhões de pessoas vivem em edifícios que incorporam sistemas solares para produzir eletricidade.
Aqui no Brasil a energia solar ainda é menos competitiva do que a eólica (oriunda dos ventos), por exemplo, devido a fatores como a falta de incentivos governamentais consistentes e ausência de fabricantes dos painéis fotovoltaicos, que convertem a energia do sol em eletricidade.
Contudo, o custo que hoje estaria estimado em R$ 280 a R$ 300 por megawatt-hora (MWh) poderia cair para R$ 165/MWh dentro de cinco anos. Essa redução contribuiria para que a energia solar participasse de forma competitiva dos leilões de eletricidade.
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