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Angola prepara presença na Rio+20

Dinamizar as discussões em torno do desenvolvimento sustentável e motivar a participação de membros da sociedade civil angolana na Rio+20. Esta foi a motivação para o 1º Ciclo de Debates promovido pela ONG Juventude Ecológica de Angola (JEA) em parceria com o Pnud no último dia 10 de Maio, em Luanda.

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15/05/2012 às 10:45 • Atualizada em 28/08/2022 às 15:18 - há XX semanas
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A Ministra do ambiente Fátima Jardim está ao centro, acompanhada por líderes de ONGs/Foto: Cássia Ayres

Dinamizar as discussões em torno do desenvolvimento sustentável e motivar a participação de membros da sociedade civil angolana na Rio+20. Esta foi a motivação para o 1º Ciclo de Debates promovido pela ONG Juventude Ecológica de Angola (JEA) em parceria com o Pnud no último dia 10 de Maio, em Luanda.

O evento contou com a presença da ministra do Ambiente, Fátima Jardim e equipe técnica, além de membros da comunidade acadêmica, ONGs e associações orientadas a educação preservação ambiental no país.

Durante o discurso de abertura dos trabalhos, a ministra ressaltou os passos que Angola tem dado rumo à Economia Verde. “Valorizamos negócios sustentáveis nas comunidades rurais e o reforço aos parceiros da sociedade civil que, com seu engajamento voluntário, difundem o conhecimento técnico e apoiam o empreendorismo juvenil em áreas diversas do desenvolvimento.”

A Ministra também lembrou que a Rio+20 será uma ocasião de suma importância para Angola, tendo em vista o plano de ação para o desenvolvimento sustentável que o país está executando. O principal avanço ressaltado por Fátima Jardim nos três primeiros anos de vida do Ministério do Ambiente, que antes estava vinculado às pescas, está na criação do marco legal onde a preservação da biodiversidade nacional, o tratamento dos resíduos e o uso dos recursos naturais constituem alguns dos principais objetos de ação de políticas públicas do Executivo.

Encorajamento da sociedade civil

Outro ponto defendido pelos participantes do encontro foi a importância da presença do cidadão comum e das associações civis participarem na tomada de decisões da agenda ambiental do país. Para tal, os representantes das ONGs presentes foram unânimes ao destacar o papel da educação ambiental e da sensibilização social para promover o engajamento destes atores.

Segundo José Silva, membro da comissão do JEA, “Angola ainda precisa dinamizar a integração entre organizações ambientais e o poder público, e conferir poder a sociedade. Mas alguns passos, felizmente, já foram dados com programas de educação não formal para a implantação da Agenda 21” no país.

Um exemplo citado pelo representante é o Plano Estratégico de Cooperação do Ambiente – PECA realizado no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP, que integra um conjunto de projetos na área de educação ambiental, que inclui descoberta de formadores e líderes ambientais nas comunidades.

As organizações ambientais também foram incentivadas a integrar a delegação oficial angolana durante Rio+20. Além da Juventude Ecológica de Angola, marcam presença Rede Maiombe, Adra e Fundação Kissama entre membros do Ministério do Ambiente, Planejamento, Relações Estrangeiras e Agricultura.

Vale ressaltar que durante a reunião, Angola também integrará o bloco da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa representados em um stand em conjunto com o Brasil, Portugal, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau.

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