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Ativistas cobram votação da lei do lixo eletrônico, na Argentina

"Deputados, não detonem a bomba. Lei dos Resíduos Eletrônicos já". Com esse slogan, cerca de 40 ativistas do Greenpeace Argentina mobilizaram a frente do Congresso Nacional, durante a segunda semana de outubro. Caso não seja aprovada, em dois meses, a lei perderá o status parlamentar.

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18/10/2012 às 17:40 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:23 - há XX semanas
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Caso não seja aprovada, em dois meses, a lei perderá o status parlamentar.
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"Deputados, não detonem a bomba. Lei dos Resíduos Eletrônicos já". Com esse slogan, cerca de 40 ativistas do Greenpeace Argentina mobilizaram a frente do Congresso Nacional, durante a segunda semana de outubro. Caso não seja aprovada, em dois meses, a lei perderá o status parlamentar.

Anualmente são produzidas, aproximadamente, 120 mil toneladas de lixo eletrônico, na Argentina. Segundo a coordenadora da unidade política do Greenpeace, Consuelo Bilbao, esse tipo de resíduo cria uma bomba que deve ser desativada e reprsenta perigo ao meio ambiente e para a saúde das pessoas.

"Precisamos ter uma lei que obrigue a separação do lixo eletrônico dos outros resíduos domésticos, dessa forma os componentes poderão ser reciclados e as empresas serão responsáveis pela gestão dos dispositivos após o final da vida útil. Essa responsabilidade recai hoje sobre o Estado", apontou Consuelo.

A coordenadora também ressalta que, apesar de apresentarem substâncias tóxicas, os materiais podem ser reciclados, a exemplo dos celulares, cujo o reaproveitamento pode ser de 95%.

A lei

O documento aponta que as empresas devem assumir a responsabilidade legal e financeira de gestão (reutilização e reciclagem) dos resíduos de seus equipamentos. Além disso, prevê a proibição de substâncias tóxicas na fabricação.

"Só em 2011, 10 milhões de celulares foram descartados. Hoje, os aparelhos não duram nem dois anos, o que demonstra claramente o ritmo de consumo e de descarte de tais equipamentos. O problema que enfrentamos hoje é como uma bomba-relógio", explicou Consuelo.

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