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Avião movido a energia solar se prepara para atravessar o Pacífico

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26/05/2015 às 8:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:34 - há XX semanas
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Avião deverá percorrer 8 mil quilômetros
Foto: Solar Impulse/Divulgação

O avião Solar Impulse II, que tenta ser o primeiro a dar a volta ao mundo alimentado por energias renováveis, partiu na madrugada desta terça-feira, 26 de maio, de Nanquim, na China, com destino ao Havaí (Estados Unidos), em uma arriscada travessia de cinco dias e cinco noites pelo Oceano Pacífico.

"Será o voo da minha vida", publicou na segunda-feira (25), no Twitter, o piloto suíço André Borschberg, encarregado de pilotar o avião, que disse estar "eufórico, mas preparado para o pior" em um voo que segundo os responsáveis do projeto não terá as condições meteorológicas adequadas.

O Solar Impulse II chegou a Nanquim em 21 de abril vindo de Chongqing, na China, e atrasou em várias vezes a etapa seguinte, por conta dos tufões e do tempo ruim que nas últimas semanas foi registrado em algumas áreas do Pacífico.

A aeronave, alimentada com mais de 17 mil placas solares, tem por objetivo completar a volta ao mundo em 12 voos

Às dificuldades climatológicas se unem a longa distância deste voo, no qual o avião deverá percorrer 8 mil quilômetros, o que supera à soma dos seis voos anteriores, nos quais o Solar Impulse, que partiu de Abu Dhabi em 9 de março, voou 6 mil quilômetros.

Placas solares
Nas horas anteriores a decolagem, a equipe realiza inspeções do aparelho, assim como trabalhos de carga de mantimentos para o piloto suíço, que, por motivos de saúde, teve que passar alguns dias em seu país enquanto o Solar Impulse II permanecia na China.

A aeronave, alimentada com mais de 17 mil placas solares, tem por objetivo completar a volta ao mundo em 12 voos, que já incluíram até o momento escalas em Mascate (Omã), Ahmedabad e Varanasi (Índia), Mandalay (Mianmar), Chongqing e Nanquim, em voos nos quais Borschberg foi se revezando com o também suíço Bertrand Piccard.

Demonstração
Segundo a agência de notícias EFE, depois do Havaí, o avião tem previstas várias escalas nos Estados Unidos e na Europa, antes de retornar à capital dos Emirados Árabes Unidos.

Os promotores desta aventura querem provar que é possível voar com energia limpa a longas distâncias tanto de dia quanto de noite, já que as placas do aparelho podem acumular a carga necessária para voos noturnos.

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