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SUSTENTABILIDADE

Brasil deve propor Bolsa Verde mundial na Rio+20

O Brasil estuda apresentar a proposta de criação de um piso mundial de proteção socioambiental durante a Rio+20. O piso seria uma espécie de "Bolsa Verde mundial", remunerando os povos nativos pela conservação das florestas e recuperação de áreas degradadas, segundo revelou uma reportagem de Marta Salomon, do Jornal O Estado de São Paulo.

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26/04/2012 às 11:40 • Atualizada em 13/09/2022 às 7:14 - há XX semanas
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Bolsa verde remunera povos nativos pela conservação das florestas/Foto: Luciana Christante

O Brasil estuda apresentar a proposta de criação de um piso mundial de proteção socioambiental durante a Rio+20. O piso seria uma espécie de “Bolsa Verde mundial”, remunerando os povos nativos pela conservação das florestas e recuperação de áreas degradadas, segundo revelou uma reportagem de Marta Salomon, do jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com o jornal, a proposta está sendo discutida discretamente nas negociações internacionais e é a “carta de manga” do governo brasileiro para consolidar a liderança na área, que corre o risco de ser abalada pela aprovação do substituitivo do código florestal.

O piso de proteção socioambiental é similar a outra proposta brasileira já implementada como experiência-modelo pelas Nações Unidas: o piso de proteção social, algo como uma Bolsa-Família global. Segundo o documento, uma das possíveis fontes de financiamento seria a cobrança de um imposto sobre as movimentações financeiras.

A intenção do governo brasileiro é inserir a proposta no documento final da conferência, que será assinada pelas autoridades mundiais, transformando-a em “um dos principais produtos da Rio+20”.

Declaração

O segundo rascunho para a declaração final da Rio+20, negociada oficialmente desde novembro último, está sendo discutido em Nova York esta semana e, segundo informações do jornal Folha de São Paulo, apresenta avanços em relação ao “rascunho zero”, exaustivamente criticado pela ausência de propostas mais ousadas.

A melhoria do texto se deu devido à inclusão de, pelo menos, dois itens: o compromisso dos países de extinguir os subsídios danosos ao ambiente e o reforço das metas climáticas assumidas na última conferência do clima, ano passado em Durban, África do Sul. O rascunho zero nem citava o assunto.

O grande desafio do rascunho um é propor mais soluções para reverter o quadro apresentado pelo seu antecessor. “O desenvolvimento sustentável continua sendo uma meta”, declara o documento, que ainda deve acumular novas versões até a Rio+20.

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