No Brasil, a estimativa do número de homens adultos obesos saltou de 18,5% para 50,1%
Foto: Matso
O peso dos brasileiros vem aumentando nos últimos anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os homens adultos, a estimativa do número de obesos saltou de 18,5% para 50,1%, já entre as mulheres os números passaram de 28,7% para 48%.
Além dos problemas já conhecido, a obesidade também tem impactado a produtividade dos trabalhadores. Um estudo da Consultoria Maplecroft apontou que o problema está chegando aos países emergentes. No ranking dos países classificados como "de extremo risco" estão o México, seguido dos Estados Unidos e a Rússia. O Brasil ficou em sétimo lugar.
Um dos motivos para esse crescimento é o desenvolvimento dos países, que induz a população a se alimentar de forma desequilibrada. O hábito aumenta as chances de obesidade e doenças relacionadas. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, os trabalhadores com sobrepeso ou obesidade podem custar para economia cerca de US$ 153 bilhões por ano em perda de produtividade.
O índice calculado pela consultoria indica riscos correntes e emergentes para os negócios de 188 países, considerando o número total de pessoas com sobrepeso, obesidade e sua proporção na população.
Países asiáticos
Nem os países asiáticos fugiram do problema - a China marcou o 28º lugar e a Índia 46º. Apesar da obesidade ser relativamente baixa nesses países, a população com sobrepeso está crescendo.
A pesquisa também indica uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que, entre 2005 e 2015, as condições de saúde associadas à obesidade podem reduzir a receita nacional na China em mais de 500 bilhões de dólares e, na Índia, em 200 bilhões de dólares, caso os governos não façam nenhuma intervenção.
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