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Brasil sedia congresso internacional de resíduos sólidos pela primeira vez

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09/09/2014 às 15:30 • Atualizada em 29/08/2022 às 2:30 - há XX semanas
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Abertura do evento contou com representantes de 68 países
Foto: Divulgação

Representantes de 68 países estão reunidos em São Paulo para trocar experiências, apresentar seus trabalhos e debater a gestão sustentável dos resíduos sólidos. É a primeira vez que o Congresso Mundial de Resíduos Sólidos, organizado pela Internacional Solid Waste Association (Iswa), ocorre no Brasil. O evento, que acontece até a próxima quarta-feira, 10 de setembro, reúne mais de mil participantes.

"A realização de um congresso como esse proporciona a multiplicação e divulgação de boas práticas na gestão de resíduos, ampla circulação de ideias, reflexão sobre o que está acontecendo na escala global e na escala local”, declarou na segunda-feira (8) o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, na abertura do evento.

Diversas iniciativas inovadoras na gestão dos resíduos serão apresentadas no encontro, com destaque para trabalhos brasileiros.

“Contribui para o estabelecimento de uma sociedade mais sustentável, mais resiliente quanto à geração de resíduos e sua gestão", acrescentou Maranhão.

Avanços

O secretário destacou que em apenas quatro anos a Política Nacional de Resíduos Sólidos conseguiu avanços significativos e conquistou o amplo apoio da sociedade brasileira, demonstrado pela participação registrada na IV Conferência Nacional do Meio Ambiente que teve como tema central os resíduos sólidos. Mais de 3.500 municípios participaram das conferências municipais. Todos os estados fizeram suas conferências estaduais e elegeram 1.200 delegados.

"A IV Conferência deixou um recado da sociedade: temos pressa, não queremos mais lixões em nossas cidades, queremos reciclagem e disposição ambientalmente adequada de rejeitos. A sociedade brasileira não quer a continuidade desse quadro", destacou. Maranhão ainda ressaltou o empenho do governo federal para a inclusão dos catadores de materiais recicláveis.

Impacto econômico

Para o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), e vice-presidente da ISWA, Carlos Silva Filho, uma das questões a serem abordadas no encontro é o impacto econômico de uma gestão inadequada. "Não são só impactos ambientais. Perde-se muito dinheiro, muitos recursos”, afirmou.

“Tudo o que é descartado, poderia voltar para o ciclo produtivo na forma de matéria-prima ou na forma de energia." Diversas iniciativas inovadoras na gestão dos resíduos serão apresentadas no encontro, com destaque para trabalhos brasileiros.

(Via Rafaela Ribeiro, do Ministério do Meio Ambiente)

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