icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
SUSTENTABILIDADE

Buraco na camada de ozônio mudou correntes oceânicas na Antártida

A diminuição da camada de ozônio sobre a Antártida, causada em grande parte pelos Clorofluorcarbonos (CFCs), mudou as correntes do oceano. É o que afirma um estudo publicado na revista Science, liderado pelo pesquisador Darryn W. Waugh, da Universidade Johns Hopkins.

foto autor

08/02/2013 às 10:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 5:41 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News

antartida.jpg
Foto: (maty)

A diminuição da camada de ozônio sobre a Antártida, causada em grande parte pelos Clorofluorcarbonos (CFCs), mudou as correntes do oceano. É o que afirma um estudo publicado na revista Science, liderado pelo pesquisador Darryn W. Waugh, da Universidade Johns Hopkins.

De acordo com o relatório, águas subtropicais intermediárias nos oceanos do sul tornaram-se "mais jovens" com ressurgências, enquanto águas circumpolares ficaram "mais velhas". Estas alterações refletem a ocorrência de ventos fortes superficiais, causados por uma fina camada de ozônio, segundo os cientistas.

Como o ozônio começa a se recuperar ao longo dos próximos 50 anos, os ajustes da circulação oceânica têm o potencial de diminuir ou reverter

Waugh e sua equipe se basearam nas medições de CFC-12 da década de 1990 até os anos 2000 nos oceanos do sul. Sabendo que o nivel de CFC na água aumentou junto com a atmosfera, os pesquisadores foram capazes de determinar a rapidez com que as águas superficiais misturavam-se, através da medição dos níveis relativos do produto químico.

Eles descobriram que as "mudanças de idade" foram consistentes com a intensificação dos ventos de superfície oeste. Eles acreditam que o buraco na camada de ozônio da Antártida é o responsável por estas alterações.

Impacto

"Os oceanos do sul desempenham um papel importante na absorção de calor e dióxido de carbono. Assim, quaisquer mudanças na circulação oceânica do sul têm o potencial de mudar o clima global", justifica Waugh ao Science Daily.

Como o ozônio começa a se recuperar ao longo dos próximos 50 anos, os ajustes da circulação oceânica têm o potencial de diminuir ou reverter. No entanto, o impacto de gases de efeito estufa sobre o movimento dos oceanos do mundo ainda tem que ser medido.

EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Mais em Sustentabilidade