"A real luta contra o câncer deve partir da nossa consciência, do que nós comemos e da forma que vivemos, pois a dinâmica estressante e o consumo absurdo de alimentos industrializados é que provocam alterações em nosso organismo, que acaba promovendo o câncer, seja qual tipo for". Quem defende a ideia é Keyce Jhones, leitor do Portal EcoD, que nos sugeriu a pauta sobre a campanha Todos na real luta contra o câncer, por meio da Fanpage do EcoD.
A opinião do Jhones é embasada por David Servan-Schreiber, autor do livro Anticâncer, que já vendeu mais de um milhão de exemplares em 26 países. "Todos nós temos células de câncer. Porém apenas um terço de nós, ocidentais, morreremos de câncer e dois terços não. Isso quer dizer que esses dois terços possuem defesas naturais que os ajudam a desacelerar essa doença", argumenta o médico PhD, para quem "a luta contra o câncer começa na cozinha".
Keyce Jhones defende que as expressões "lutar contra o câncer", simplesmente, soa como estarmos lutando contra um bichinho, um organismo que nos pica. "Mas, na verdade, nós somos os causadores do câncer na maioria dos casos", aponta em seu blog.
Ele lembra que, muitas vezes, o câncer é proveniente de elementos químicos que fazem parte principalmente da dieta feita a base de carne, refrigerantes e alimentos industrializados, que contêm conservantes.
Dieta anticâncer
Com uma linha de pensamento voltada à prevenção, o médico David Servan-Schreiber pondera, por sua vez, que uma exceção são os casos de hereditariedade, em que os filhos desenvolvem a doença que foi transmitida através dos pais.
O especialista sugere uma dieta anticâncer, com base em dados da Fundação Mundial de Pesquisa sobre Câncer, nos seguintes pontos:
- Não comer mais de 312 gramas de carne vermelha por semana;
- Comer lentilha, feijão, cereais ou soja - fontes de proteína vegetal que possam substituir a carne vermelha;
- Reduzir consideravelmente a ingestão de produtos de animais;
- Consumir alho e cebola;
- Consumir orgânicos;
- Praticar exercícios físicos;
"Se não contarmos às pessoas o que a ciência nos mostra, o quanto que elas podem se proteger dessa doença com as suas próprias escolhas e com o que decidirem fazer com suas próprias mãos, estaremos deixando-nas com uma falsa desesperança. Sabemos que a falta de esperança piora o câncer", conclui o médico.
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