Catadores desenvolvem papel vital para a limpeza urbana e reciclagem
Foto: Avina
Esta sexta-feira, 1º de março, marca o Dia Internacional dos Catadores de Recicláveis, profissional que coleta, seleciona e vende materiais como papelão, papel, metal e vidro, apenas para citar os exemplos mais comuns.
Ele pode trabalhar de forma autônoma ou em cooperativas, com outros catadores, passando em condomínios e empresas em determinados horários do dia e da semana, para recolher os materiais, que posteriormente serão separados por itens e vendidos a organizações ou cooperativas de reciclagem.
De acordo com o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), os catadores são responsáveis pela coleta de 90% de tudo que reciclado hoje no Brasil. Ainda segundo o movimento, existem cerca de 800 mil profissionais em atividade no país.
Principais atividades de um catador de material reciclável:
•Coletar o material a ser reciclado em condomínios residenciais e públicos;
•Transportar o material até a cooperativa ou até a empresa para a qual será destinado à reciclagem;
•Separar os materiais recolhidos, em papelão, papel comum, vidro, plástico, metais e alumínio;
•Fazer a pesagem do material recolhido;
•Empacotar estes materiais para serem recolhidos pelas empresas.
Um dos principais projetos socioambientais voltados aos catadores de materiais recicláveis na América Latina é a Iniciativa Regional para a Reciclagem Inclusiva, promovida pela Fundação Avina em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Coca-Cola.
A parceria busca integrar os catadores informais ao mercado formal da reciclagem, por meio do fortalecimento e articulação de seus organizadores com atores dos setores público e privado.
Avanços e lutas
Em nota em seu site, o MNCR lembrou que, no passado, as pessoas que trabalhavam com materiais recicláveis eram conhecidas como "catadores de lixo, mendigos e vagabundos", mas que depois de anos de organização e principalmente do sentimento de mudança – hoje são conhecidos como "catadores de materiais recicláveis" e importantes agentes sociais.
"Também lembramos que temos ameaças globais em relação à categoria, a organização e em relação ao meio ambiente. Essas ameaças incluem a privatização dos resíduos, o fechamento dos lixões sem a inclusão dos catadores e a incineração", pondera a nota.
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