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China é o país que mais consome madeira no mundo, afirma relatório

A China, principal responsável pela destruição das florestas tropicais, é o pais que mais importa, exporta e consome madeira no mundo. É o que aponta o relatório da Agência de Investigação Ambiental, organização não governamental do Reino Unido, publicado na quinta-feira, 29 de novembro.

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29/11/2012 às 19:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:54 - há XX semanas
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Na última década, o país passou a comprar grandes quantidades de madeira de origem questionável
Foto: AJ1008

A China, principal responsável pela destruição das florestas tropicais, é o pais que mais importa, exporta e consome madeira no mundo. É o que aponta o relatório da Agência de Investigação Ambiental, organização não governamental do Reino Unido, publicado na quinta-feira, 29 de novembro.

Segundo o documento, enquanto os Estados Unidos e a União Europeia tomaram medidas contra o desmatamento ilegal, na última década, a China passou a comprar maiores quantidades de madeira de origem questionável.

"Entre 80% e 90% das árvores derrubadas em Moçambique (na África) têm como destino final a China", afirmou a diretora da ONG britânica, Julian Newman, que também comentou que, 44% do volume importado são destinados para empresas públicas. A demanda interna do país é o principal fator de alta das importações do produto, de acordo com o relatório.

A organização alerta para as atividades ilegais de extração de madeira, que estão acontecendo em diferentes regiões do mundo, a exemplo do que é registrado no Congo, Gabão, Guiné Equatorial, Madagascar, Serra Leoa e Tanzânia. Na China, mais de 50% das importações são da Birmânia, Papua Nova Guiné e Moçambique.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) revelou, em setembro, que até 90% da exploração madeireira realizada nas florestas tropicais de todo o mundo são feitas pelo crime organizado, conforme noticiado pelo EcoD.

Segundo o relatório da organização, intitulado Carbono verde: negócio sujo, a extração ilegal de madeira representa entre 15% e 30% do comércio global, movimentando uma quantia de até US$ 100 bilhões ao ano.

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