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Cientistas do MIT desenvolvem super bateria para carros elétricos

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22/12/2014 às 9:33 • Atualizada em 27/08/2022 às 15:26 - há XX semanas
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Chegamos a um ponto no mercado de carros híbridos e elétricos em que sentamos quietinhos esperando que alguém surja com a grande ideia a respeito de uma das coisas que realmente fazem falta: uma bateria de grande capacidade que, além de tudo, não custe os olhos da cara. Afinal, o desafio é fazer os carros elétricos populares, e não apenas produzir um item de luxo, acredite, estão pensando nisso.

Um grupo relacionado ao instituto, o SolidEnergy Systems Corp (chique né?) pensou em um conjunto conceitual de baterias que, segundo eles, entra para o grupo de 400 milhas por carga - ou seja, faz 643.74 quilômetros, depois que você a carrega, está bom pra você? Dá até para fazer uma viagem razoável - e com o custo de “confortáveis” US$ 30 mil. “Confortáveis” para a turma do outro hemisfério... Mas calma. Vamos ver como funciona a ideia.

Apesar de parecer promissor, o conceito ainda precisa sair do laboratório.

Para produzir a bateria, os pesquisadores usaram um método que não é nada novo, mas que foi considerado perigoso demais lá pelos anos 70. O problema naquela época, já que usavam eletrodos metálicos, era justamente a instabilidade desses eletrodos.

O SolidEnergy usa um eletrólito bifásico parte sólido, parte líquido, com líquidos iônicos e um polímero às bordas do eletrodo positivo estável, tornando o escape termal coisa do passado. As células de bateria apresentaram densidade de energia volumétrica maior que 1,337 watt-hora por litro (Wh/L) quando realizados os testes.

Como se dá a comparação dessas propriedades com os termos atuais na indústria? A Tesla Motors, líder na indústria de baterias, trabalha com algo em torno de US$ 400 por kilowatt-hora, mas com o novo conceito da SolidEnergy, muita coisa desnecessária fica de fora.

Menos da metade

Não há líquido térmico refrigerador e nem as partes usuais de metal que costumam ser necessárias para controlar a temperatura de baixa volatilidade química. Isso significa um decréscimo nos custos de produção, caminhando para um conjunto de baterias com custo de US$ 130 por kilowatt-hora. Menos da metade do preço comum no mercado.

Apesar de parecer promissor, o conceito ainda precisa sair do laboratório. Levará ainda alguns anos para que possamos noticiar que essa realidade se torne palpável. Até lá, quem sabe algumas pesquisas adicionais não apareçam. É esperar para ver.

(Via eCycle)

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