Visando suprir escassez hídrica, o reservatório Marina Barrage virou atração de CingapuraFotos: awee_19
Cingapura já deu mostras suficientes de que está alinhada à sustentabilidade. No entanto, a conservação de recursos à temática é questão de necessidade para a cidade-Estado. Com a terceira maior renda per capita do mundo, e o 26º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a ilha carece de um recurso essencial ao desenvolvimento do país: a água.
Embora seja uma ilha de clima tropical e possua um regime de chuvas abudantes, que somam 2.340 mm por ano, o subsolo de Cingapura não armazena água suficiente, tornando-a vulnerável à enchentes e escassez hídrica ao mesmo tempo.
Para atender à demanda, a medida histórica foi importar água da Malásia, através de tubulações que ligam a ilha ao seu vizinho continental pelo Estreito de Johor. Porém, diante da total dependência da cidade-Estado, a Malásia estuda aumentar o preço do abastecimento em até 15 vezes – levando Cingapura a pensar em outras soluções.
Reservatórios
O Marina Barrage é o 15º reservatório a ser inaugurado e tem um espelho d’água com área de 10 mil hectares, um sexto do território de Cingapura - todos os reservatórios juntos equivalem a dois terços da área total.
Além da capacidade de suprir 10% da necessidade de água local, a Marina Barrage tem outras utilidades: entre elas, auxiliar a redução das enchentes. O grande espelho d´água absorve a água da chuva e deixa passar o excesso para o mar. Para deixar o reservatório sempre uniforme, parte da eletricidade que as instalações consome é gerada por uma usina de energia solar localizada ao lado.
O Marina Barrage tornou-se ainda uma das áreas de lazer prediletas da população, cujas atividades vão desde apreciar o lago, onde se pratica esportes náuticos, até aproveitar os restaurantes e parques no local.
Com informações de O Eco
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