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CMN cria linhas de crédito para combater mudanças climáticas

As três linhas instituídas atenderão a projetos com os temas cidades sustentáveis, preservação de florestas nativas e gestão de carbono. Elas serão acrescidas às sete existentes, que envolvem questões como o combate à desertificação e energias renováveis. O Conselho Monetário Nacional também reduziu os juros, de 5% a 9,5% para 4% a 7,5% ao ano, e elevou prazos de reembolso para parte das linhas.

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01/10/2013 às 16:50 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:34 - há XX semanas
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O tema cidades sustentáveis é um dos contemplados com as linhas do CMN
Foto: Fernando Stankuns

Por Agência Brasil

O Conselho Monetário Nacional (CMN) criou linhas de crédito, diminuiu juros e aumentou prazos para o financiamento de atividades econômicas com impacto reduzido sobre o clima, custeadas com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). O anúncio foi feito na segunda-feira, 30 de setembro. O fundo tem R$ 920 milhões disponíveis para empréstimos em 2013 e 2014.

As três linhas instituídas atenderão a projetos com os temas cidades sustentáveis, preservação de florestas nativas e gestão de carbono. Elas serão acrescidas às sete existentes, que envolvem questões como o combate à desertificação e energias renováveis. O CMN também reduziu os juros, de 5% a 9,5% para 4% a 7,5% ao ano, e elevou prazos de reembolso para parte das linhas.

De acordo com João Rabelo, secretário adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, nos próximos dias o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicará norma com mais detalhes sobre a aplicação das novas taxas de juros.

O colegiado também ampliou prazos para renegociação de dívidas. Os produtores de arroz, cujo limite para renegociar terminaria no fim de setembro, poderão aderir até 30 de novembro. Quem tem débitos com recursos do Fundo de Terras e Reforma Agrária poderá renegociá-los até 30 de abril de 2014. O prazo anterior era 30 de novembro deste ano.

A reunião desta segunda-feira também beneficiou produtores de maçã, que obtiveram o direito de contratar novo financiamento com recursos do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), antes da quitação do empréstimo em vigência. Segundo João Rabelo, o principal objetivo é permitir que eles acessem a recursos para investimento e irrigação.

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