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SUSTENTABILIDADE

Concreto de resíduos de bicombustíveis promete mais força e menor pegada de carbono

Uma nova forma de concreto, mais forte e com uma pegada de carbono mais baixa, foi criada por pesquisadores da Universidade do Estado de Kansas, nos Estados Unidos. Sabe o que é mais interessante? Eles são fabricados a partir de resíduos da produção de biocombustíveis.

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22/03/2013 às 9:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:03 - há XX semanas
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A fabricação convencional do concreto - que leva água, cimento e terra - representa cerca de 8% das emissões globais de dióxido de carbono
Foto: Gov/Ba

Uma nova forma de concreto, mais forte e com uma pegada de carbono mais baixa, foi criada por pesquisadores da Universidade do Estado de Kansas, nos Estados Unidos. Sabe o que é mais interessante? Eles são fabricados a partir de resíduos da produção de biocombustíveis.

A fabricação convencional do concreto - que leva água, cimento e terra - representa cerca de 8% das emissões globais de dióxido de carbono. O que torna significativo o desenvolvimento de um concreto com uma pegada de carbono menor, já que o mundo usa cerca de 7 bilhões de metros cúbicos da mistura a cada ano, tornando-o o material industrial mais utilizado depois da água.

Aproveitando os subprodutos da produção de biocombustíveis, como palha de milho, palha de trigo, palha de arroz, a equipe substituiu cerca de 20% de cimento.

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Aproveitar os subprodutos da produção de biocombustíveis, como a palha de trigo, substituiu cerca de 20% de cimento
Foto: DaNieLooP

A fórmula recém-desenvolvida pode não só ajudar a cortar gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global, mas também a encontrar um caminho para resíduos de biocombustíveis, uma vez que a indústria se expande.

"A utilização deste subproduto é importante para ambos", disse Feraidon Ataie, doutorando em engenharia civil. "Se você usar isso em concreto para aumentar a força e qualidade, então você agrega valor a esse subproduto em vez de apenas aterrá-lo.”

Os resultados das investigações do grupo foi premiado com uma bolsa de US$ 210 mil dólares da National Science Foundation.

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