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Cúpula dos Povos promove debate sobre educação para sustentabilidade

Durante a Cúpula dos Povos, na Rio+20, jovens representantes de organizações não governamentais, religiosos e pesquisadores de diferentes países debateram a educação como chave para um mundo mais justo e sustentável. A atividade foi realizada na segunda-feira, 18 de junho.

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19/06/2012 às 16:30 • Atualizada em 12/09/2022 às 20:53 - há XX semanas
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O debate contou com jovens de diferentes países/Foto: Fora do Eixo

Durante a Cúpula dos Povos, na Rio+20, jovens representantes de organizações não governamentais, religiosos e pesquisadores de diferentes países debateram a educação como chave para um mundo mais justo e sustentável. A atividade foi realizada na segunda-feira, 18 de junho.

Programas do governo brasileiro como o Mais Educação (educação integral), e o Ciência sem Fronteiras (intercâmbio de estudantes), foram citados como boas experiências de como levar o ensino além das formalidades da escola. “Conhecer e compartilhar experiências é o que podemos tirar de mais proveitoso nesta conferência”, afirmou ao portal Educação, do MEC, o belga Tobias Troll, representante da ONG europeia Concord e mediador do debate.

O secretário-geral da Kehys Ry (entidade que agrega ONGs da Finlândia), Rilli Lappalainen, comentou sobre ações na área educacional de seu país que o levaram ao topo do ranking no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa). Entre elas, universalização do ensino público e um bom sistema de formação de professores.

“No que se refere à condução de políticas públicas em educação, é preciso ser flexível e radical ao mesmo tempo: radical para manter um alto nível de qualidade educacional e flexível na adaptação do ensino à realidade de cada país ou comunidade”, opinou o espanhol Javier Collado, da associação Educar para Viver.

Para o japonês Katsuji Imata, do instituto Civicus, a educação tem que chegar aonde as pessoas estão, por mais difícil que seja o acesso. “E esse é um papel que cabe aos governos, com controle social. Além disso, é preciso fazer uma ponte entre a educação formal e a não formal, que tem maior poder de alcance, lançando mão de diversas ferramentas, como a televisão e a internet, por exemplo”, afirmou.

A atividade também contou com a presença de participantes de Bangladesh, Portugal, Eslováquia e França.

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