Uma em cada oito pessoas na Ásia e no Pacífico sofrem de fome crônica
Foto: CIMMYT
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou o Desafio Fome Zero na Ásia e no Pacífico, pedindo aos governos, agricultores, cientistas, empresas, sociedade civil e consumidores para que trabalhem juntos para acabar com a fome na região onde a maioria das pessoas subnutridas do mundo vivem.
"O desenvolvimento sustentável e o crescimento inclusivo não acontecerão com o estômago vazio", afirmou Noeleen Heyzer, Secretária Executiva da Comissão Econômica e Social das Nações Unidas para a Ásia e o Pacífico (Escap).
"É inaceitável que, no século 21, com toda a nossa expertise tecnológica e agrícola, mais de 870 milhões de pessoas no mundo acordem com fome todas as manhãs, tentem encontrar a energia para ganhar a vida para suas famílias ao longo do dia e depois ainda tenham de ir para a cama com fome", acrescentou Noelen.
Proposto pela primeira vez na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) no Rio de Janeiro, em junho de 2012, o Desafio Fome Zero do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apontou para um futuro onde cada indivíduo tem uma nutrição adequada.
Seus cinco objetivos são para certificar-se de que todos no mundo tenham acesso a alimentos nutritivos suficientes durante todo o ano, para acabar com o nanismo na infância; construir sistemas alimentares sustentáveis; dobrar a produtividade e a renda dos pequenos agricultores, especialmente das mulheres; e evitar que os alimentos sejam perdidos ou desperdiçados.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), uma em cada oito pessoas na Ásia e no Pacífico sofrem de fome crônica e cerca de dois terços da população mundial de pessoas cronicamente famintas vivem na região.
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