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SUSTENTABILIDADE

Direitos humanos, igualdade e sustentabilidade devem ter prioridade pós-2015

A defesa por essas áreas foi feita pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A partir de 2015, prazo-limite dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a lista deverá ser reformulada com foco no desenvolvimento sustentável, de acordo com o resultado da Rio+20.

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02/03/2013 às 15:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:27 - há XX semanas
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Ban Ki-moon informou que irá anunciar, em setembro, as linhas gerais da visão de desenvolvimento, princípios e práticas.
Foto: Jean-Marc Ferré/UN

Por Rádio ONU

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que deve ser dada prioridade aos direitos humanos, à igualdade e à sustentabilidade na formulação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio pós-2015.

A lista irá substituir as atuais Metas do Milênio com foco no desenvolvimento sustentável, de acordo com o resultado da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), realizada em junho de 2012, no Rio de Janeiro.

Durante reunião na sexta-feira, 1º de março, em Genebra (Suíça), Ban Ki-moon informou que irá anunciar, em setembro, as linhas gerais da visão de desenvolvimento, princípios e práticas. O tema será debatido à margem da Assembleia Geral, em Nova York, com chefes de Estado e governo.

A encarregada da FAO para gênero, equidade e trabalho tural, Eve Crowley, falou à Rádio ONU que a segurança alimentar tem que estar entre as novas metas pós-2015.

"Uma meta é o direito à alimentação. Existe um padrão para a realização progressiva desse direito e os países deveriam reconhecer e adotar. A outra é um padrão sobre a governança responsável da terra, da pesca, da floresta e gestão de recursos naturais", explicou Eve.

870 milhões passam fome

Ainda nesta sexta-feira, um grupo de especialistas independentes chamou a atenção para o fato de 870 milhões de pessoas passarem fome em todo o mundo, "não devido à produção alimentar insuficiente mas por causa da proteção social insuficiente."

No Painel de Alto Nível sobre os Direitos Humanos, 72 peritos independentes citaram "efeitos poderosos e corrosivos das desigualdades" como ameaças ao desenvolvimento humano.

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