A biorremediação auxilia na limpeza e recuperação de solos e mares impactados por contaminações
Foto: John Isaac/UN Photo
Depois que ocorre um derrame de petróleo, os mares, mangues e até oceanos ficam contaminados. Uma das maneiras para reduzir este problema é usar organismos vivos para consumir ou limpar o óleo. Bactérias que consomem hidrocarbonetos, neste caso, são colocadas no local para “comer” o petróleo. E esta é só uma das modalidades da biorremediação, uma técnica de recuperação e regeneração do ambiente que utiliza organismos biodegradáveis.
Os micro-organismos podem realizar a biorremediação de três maneiras diferentes. Às vezes, os micróbios numa área poluída adaptam-se à poluição naturalmente e a decompõem como parte de sua fonte de alimentos ou adaptam-se às toxinas para sobreviver e convertem a poluição em substâncias inofensivas aos micróbios e a outras formas de vida. Este sistema natural é chamado de atenuação.
Se os micróbios não conseguirem decompor os poluentes naturalmente, a adição de nutrientes pode estimular a biorremediação. Este processo é a bioestimulação.
Por último, os humanos podem artificialmente adicionar uma nova população de micróbios a uma região para lidar com o poluente. Isto é conhecido como bioacréscimo.
Uma outra forma é a fitorremediação, tecnologia onde se usa plantas para minimizar poluentes do meio ambiente. As plantas, como casca de coco verde ou casca de banana, por exemplo, auxiliam na remoção de contaminantes como metais, pesticidas e até óleos do ambiente ou local degradado. Uma vez que as plantas removem estes contaminantes, elas evitam que estas substâncias sejam transportadas pelo vento ou chuva, reduzindo o impacto de um desastre ambiental.
Fontes: Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), eHow e Info Escola.
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