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SUSTENTABILIDADE

Emissões de CO2 nos Estados Unidos atingem menor nível desde 1994

Mesmo sem assumir compromissos formais de redução do CO2, os Estados Unidos conseguiram reduzir suas emissões em 2012, atingindo o menor nível desde 1994 - 5,3 bilhões de toneladas. Contudo, a queda significativa não é exatamente um exemplo da "boa vontade" estadunidense diante do assustador cenário das mudanças climáticas.

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10/04/2013 às 10:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 7:25 - há XX semanas
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A substituição do carvão pelo gás natural como fonte energética representa a redução de 40% das emissões
Foto: Sxc

Mesmo sem assumir compromissos formais de redução do CO2, os Estados Unidos conseguiram reduzir suas emissões em 2012, atingindo o menor nível desde 1994 – 5,3 bilhões de toneladas. Contudo, a queda significativa não é exatamente um exemplo da “boa vontade” estadunidense diante do assustador cenário das mudanças climáticas.

Os EUA só perde para a China na quantidade CO2 emitida. Mas, por décadas, foi o maior emissor.

De fato, o desenvolvimento da economia de baixo carbono, aliado a elevação dos preços dos combustíveis e a troca do carvão por gás natural na produção de eletricidade, foram fatores decisivos para alcançar esse quadro.

Mas a principal motivação vem do bolso: o Produto Interno Bruto (PIB) americano não é mais o mesmo depois da crise de 2008, assim a redução de consumo e combustível mais caro são consequências econômicas “naturais”.

Motivações

O galão de gasolina no varejo americano pulou de US$ 1,60, em 2003, para os atuais US$ 3,60, segundo números da Administração de Informação de Energia (EIA).

No último relatório anual do Conselho de Consultores Econômicos do presidente Obama, a estimativa indicava que 52% da queda na emissão de dióxido de carbono, entre 2005 e 2012, ocorreu devido ao ritmo mais lento da economia americana.

Já as fontes de energia mais limpa, como o gás natural e a adoção de combustíveis renováveis, representa a economia de 40% das emissões. Enquanto os 8% restantes correram devido ao aumento da eficiência energética.

Porém, o gás natural não é completamente o “mocinho” nessa história. Ele tem sido adotado principalmente por conta da “descoberta” do processo de fratura hidráulica das rochas, o que barateou a produção. O problema é que o método intensifica a emissão de metano, gás muito mais devastador do que o CO2, além de gerar riscos de contaminação dos aquíferos.

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