Companhia aposta cada vez mais na ideia de economia circular
Fotos: Divulgação/HP
A empresa de tecnologia HP credenciou, em 2009, cerca de 400 pontos de coleta de cartuchos em diversas redes de varejo. Desde então, a companhia passou também a receber computadores e impressoras pelo correio, além de providenciar a coleta com caminhões próprios.
"Hoje, o percentual de material reciclado na composição dos produtos fabricados no país chega a 8%", destacou o diretor de suprimentos e sustentabilidade da HP, Kami Saidi, à revista Exame. "Nossa meta é atingir 20% até 2017", projetou o executivo.
Nenhum cartucho devolvido à empresa vai para aterros sanitários — e 75% dos que são postos no mercado têm até 70% de material reciclado em sua composição.
Reciclagem de cartuchos - 75% dos que são postos no mercado têm até 70% de material reciclado em sua composição
A companhia aposta cada vez mais na ideia de economia circular, segundo a qual os produtos descartados devem ser recuperados e reaproveitados como matéria-prima para a fabricação de novos. Esse desafio aumentou em 2008, quando a HP Brasil começou a fabricar cartuchos de tinta, que até então eram importados.
Acompanhamento
Em 2010, foi criado um comitê de sustentabilidade no Brasil. Com nove membros, entre o presidente e todo o primeiro escalão da companhia, o grupo se reúne a cada três meses para avaliar o andamento dos projetos.
Dois anos depois, a HP passou a utilizar um centro de pesquisa em Sorocaba, no interior de São Paulo. As tecnologias desenvolvidas lá permitiram a inserção do material reciclado no processo produtivo.
As impressoras da HP produzidas no Brasil têm uma identificação que registra cada componente. Essa espécie de DNA do produto, batizado de smart waste, serve para acelerar a separação de cada material na hora da reciclagem.
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