Foto: Janice D´Avila
Neste 18 de junho, estreia em todos os Espaço Itaú de Cinema do país o documentário Bike vs Cars, que aborda a questão da mobilidade urbana em algumas das principais cidades do mundo — entre elas, São Paulo — e mostra como a bicicleta tem mudado estes cenários.
Conversamos com o diretor do filme, o sueco Fredrik Gertten, que nos contou, além de várias coisas bacanas sobre São Paulo, quando começou a pedalar e porque nunca mais parou. Confira!
O que você achou do movimento pró-bike brasileiro quando filmou por aqui?
Foi muito inspirador conhecer o movimento a favor da bicicleta em São Paulo. Conhecer a cidade pode ser difícil para alguém que está nela só de passagem. Mas o mais especial do movimento é que ele é formado por pessoas que amam a cidade. Gente que fica presa no tráfego tende a odiar a cidade. Mas os ciclistas veem a cidade de uma perspectiva totalmente diferente. Eles enxergam o céu, belas construções, árvores incríveis, flores, gente… E eles são muito receptivos. Se eu tivesse um amigo indo morar sozinho em São Paulo, recomendaria procurar os grupos de pedal, só para fazer novos amigos. Ciclistas se divertem muito mais.
Foto: Martin Bogren
A gente concorda: ir de bike é muito mais divertido! Mas conta pra gente, a bicicleta faz parte da sua rotina? Como isso começou?
Eu ando de bicicleta desde meus seis anos, quando ia pedalando para a escola. E nunca parei. É algo natural para mim. Eu pedalo todos os dias e tenho feito isso por toda minha vida. Eu moro em Malmö, na Suécia, a cidade que fica do outro lado da ponte de Copenhagen, Dinamarca, e 25% da população de lá usa a bike como transporte intermodal.
Gostou? Dá uma olhada no trailer do filme:
No Bike é Legal, a cicloativista Aline Cavalcante, que participa do filme, fala mais a respeito.
Este texto foi publicado originalmente em www.medium.com/itau
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