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SUSTENTABILIDADE

Fique de olho na matemática para consumir consciente

Sabe aqueles preços que vêm seguidos por 0,99 e sempre acabam nos confundindo, dando-nos a impressão de que é uma promoção? Pois bem, um artigo de The Atlantic mostrou dados sobre como funciona a nossa mente diante de situações como essa, e o que pode ser feito para ajudar o comprador a adotar um consumo mais consciente.

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13/07/2012 às 10:00 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:40 - há XX semanas
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Foto: sxc.hu

Sabe aqueles preços que vêm seguidos por 0,99 e sempre acabam nos confundindo, dando-nos a impressão de que é uma promoção? Pois bem, um artigo de The Atlantic mostrou dados sobre como funciona a nossa mente diante de situações como essa, e o que pode ser feito para ajudar o comprador a adotar um consumo mais consciente.

Veja alguns deles:

O poder do número 9

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Foto: sxc.hu

Se sua mente reage de forma diferente ao ver 9,99 em vez de 10, é porque o primeiro número provoca a sensação de que o produto ganhou um desconto (mesmo que sempre tenha custado 10). O segredo é manter-se atento e verificar o custo real do produto antes de fazer compras por impulso.

Mais produto X menor preço

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Foto: sxc.hu

Se uma promoção oferece, por exemplo, 33% mais café, e outra 33% de desconto no preço de uma xícara, é provável que nossa mente pense que dá no mesmo e escolha a primeira opção: receber alguma coisa “grátis” parece melhor que pagar menos por ela. Mas um desconto é, de fato, a melhor escolha.

Suponha que a xícara tem 300 centímetros cúbicos e custe um real: a primeira promoção estaria concedendo 400 cc por um real (0,25 centavos por cada 100 cc), enquanto a segunda ofereceria 300 por 0,66 centavos (0,22 centavos cada 100 cc). Se você não precisa de mais café, a opção mais responsável será também a segunda, para gerar menos desperdício.

O primeiro número importa

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Foto: rdenubila

Se em uma loja o primeiro número que você vê é muito alto (uma bolsa de R$ 1.000, por exemplo), ao ver outro item com um preço menor (como um relógio por R$ 300), seu cérebro pensará que é uma pechincha. É provável que ambos sejam caros e que você não precise de nenhum deles.

Distância dos extremos

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Foto: sxc.hu

Evitamos preços muito altos ou baixos porque não gostamos de escolher o produto mais barato, nem de sentir que a loja está levando alguma vantagem. Por isso, quando nos oferecem três opções, escolhemos a do meio. As lojas podem usar isso contra o consumidor, aumentando o preço de alguns itens e reduzindo o de outros. Observe essas comparações para verificar se a loja está conduzindo sua decisão de compra.

As emoções alteram nossa percepção

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Foto: sxc.hu

Quando estão levando vantagem às nossas custas, podemos ficar tão irritados que preferimos passar fome a gastar dinheiro. Da mesma forma, diante de uma pechincha, sentimo-nos tão bem que nem pensamos se o produto é realmente necessário. Isso acontece porque as diferentes situações ativam áreas distintas do cérebro. Não permita que essas emoções façam com que você compre algo supérfluo ou deixe de comprar o que realmente precisa. Isso também se aplica a momentos em que somos afetados pelo álcool, cansaço ou baixa auto-estima. Nessas situações, é melhor não comprar nada.

Com informações do TreeHugger Brasil

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