Empresas podem contribuir muito para a melhoria da mobilidade urbana
Foto: Tommy Wells
A Prefeitura de Salvador promove no dia 5 de setembro, em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio), o II Fórum Salvador Vai de Bike com o tema As Empresas, a bicicleta e a cidade, que tem como objetivos envolver os empresários na propagação do uso da bicicleta no trabalho e também dinamizar os negócios do setor.
A expectativa do presidente da Fecomércio, Carlos Andrade, e do prefeito ACM Neto, é reunir 300 participantes entre empresários e autoridades. O evento acontece das 8h30 às 13 horas na Casa do Comércio, e tem também o apoio da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado da Bahia (FCDL-BA), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e o Grupo de Líderes Empresarial (Lide).
O entendimento do município, como esclarece o secretário do Escritório de Projetos Especiais do Gabinete do Prefeito e coordenador do Movimento Salvador Vai de Bike, Isaac Edington, é que as empresas podem contribuir muito para a melhoria da mobilidade urbana, ao criarem condições para que, cada vez mais pessoas, possam usar a bicicleta para se deslocar até o trabalho.
Para conversar sobre esse assunto, contribuindo com o processo de engajamento das empresas locais nessa causa, o II Fórum Salvador Vai de Bike convidou José Lobo, diretor da organização Transporte Ativo(RJ) - uma das mais respeitadas no País, com expertise em planejamento cicloviário e defensora da utilização de meios de transporte à propulsão humana.
Locomoção e transporte
Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes e Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e similares (Abraciclo), por exemplo, revelam que cerca de 50% do total de bikes vendidas no Brasil é voltada para a locomoção e transporte.
Os bike negócios também estão na pauta do Fórum. Às vésperas de completar um ano em exercício, o Movimento Salvador Vai de Bike observa o incremento dos negócios relacionados a bicicleta.
Desoneração
Empresários do segmento acreditam que é possível avançar mais e atrair investimentos, no entanto para que isso aconteça é necessário desonerar as atividades relacionadas à fabricação de bikes e peças; e promover a substituição tributária para que as bicicletas sejam equipamentos mais acessíveis.
Esse tema será abordado por Marcelo Maciel, presidente da Aliança Bike, entidade nacional que congrega fabricantes, importadores, fornecedores, distribuidores e lojistas de bicicletas, acessórios, partes e peças, bem como, associações, instituições e pessoas físicas que promovem o uso da bicicleta enquanto meio de locomoção efetivo do brasileiro.
Também participará do Fórum, o empresário Tito Caloi (foto), presidente da Tito Bikes, empresa fundada depois que a família Caloi vendeu o negócio. Outro ponto importante é a bicicleta inserida na cadeia logística como interessante alternativa para o chamado “último quilômetro”, considerado atualmente como um dos setores mais caros, menos eficientes e mais poluentes.
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