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SUSTENTABILIDADE

Gestão de água deve ser prioridade para reduzir risco de desastres

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24/11/2015 às 10:52 • Atualizada em 01/09/2022 às 6:13 - há XX semanas
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Chuvas fortes no Iraque inundam ruas de Bagdá
Foto: Wathiq Khuzaie/Unicef

Ao destacar a relação entre gestão de água e redução dos riscos de desastres, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou no dia 18 de novembro que inundações, secas e ciclones causaram danos de mais de 1 trilhão de dólares e afetou mais de 4 bilhões de pessoas desde 1990 até 2015.

“Os pobres e mais vulneráveis têm sofrido primeiro e pior”, declarou Ban, em reunião realizada como parte do Encontro de Alto Nível da ONU sobre Água e Saneamento 2015, que promoveu uma série de eventos entre os dias 18 e 20 de novembro na sede da ONU em Nova York, já a menos de duas semanas da Conferência do Clima em Paris (COP21).

“Questões de água e resiliência de desastres estão tão intimamente ligadas que é impossível pensar em uma sem pensar na outra. No entanto, fazemos isso com muita frequência, respondendo de forma fragmentada. É hora de fechar esses buracos operacionais e conceituais”, explicou.

Documento destaca que as agências da ONU precisam alocar mais fundos para atender a esta questão e revisar suas políticas

Para a ocasião, o conselho consultivo do secretário-geral publicou um relatório em que ressalta a má gestão de água global. No prefácio, Ban alerta que os problemas relacionados com a água estão colocando países, ecossistemas, economias e cidadãos, especialmente mulheres e crianças, em risco.

Falta de acesso
“Não demos suficiente atenção para as regras do jogo de compartilhamento da água – em todos os setores e fronteiras regionais e nacionais. A falta de acesso adequado à água potável ainda atormenta bilhões de pessoas, especialmente os mais pobres”, sublinha o relatório.

O documento destaca que as agências da ONU precisam alocar mais fundos para atender a esta questão e revisar suas políticas, citando, como exemplo, a necessidade da Organização Mundial da Saúde endossar a água, o saneamento e a higiene como principais formas de prevenção de doenças. Além disso, cita a necessidade do estabelecimento de um comitê intergovernamental da ONU, um painel científico sobre água e saneamento e um marco de monitoramento global abrangente e independente.

(Via ONU Brasil)

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