A meta da campanha deste ano é conseguir 400 doações de sangue e 40 de plaquetas até a próxima sexta-feira (13)
Foto: Carol Garcia/Secom-BA
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) iniciou nesta segunda-feira, 9 de fevereiro, a campanha Bloco da Solidariedade – Tá na Hora de Doar, no centro do Rio de Janeiro para incentivar a população a doar sangue e plaquetas, pois, durante os feriados prolongados, como o Carnaval, o estoque de sangue da instituição diminui cerca de 50%. A campanha está fazendo dez anos.
Os padrinhos da campanha, o dançarino Carlinhos de Jesus e a bailarina Ana Botafogo abriram a folia, animada pela bateria da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. A batucada e a alegria dos convidados animaram doadores, pacientes, acompanhantes e profissionais do Inca. Para Ana Botafogo, o bloco mais importante é o da solidariedade. “Lembramos as pessoas [a importância] de doar sangue nesta época, porque todo mundo quer sambar e esquece que há muitas vidas esperando por essa doação.”
Já Carlinhos de Jesus destacou que as pessoas não devem esperar somente as campanhas dos órgãos públicos: precisam doar sempre. “Isso não é uma obrigação, é uma [questão de] consciência. Eu acho que a iniciativa deve partir de todos os que possam doar. Formamos uma sociedade e precisamos pensar no outro”, disse o dançarino.
A meta da campanha deste ano é conseguir 400 doações de sangue e 40 de plaquetas até a próxima sexta-feira (13). De acordo com a chefe do Serviço de Hemoterapia do Inca, Iara Motta, o hospital precisa manter estoque suficiente para atender a cerca de 2 mil transfusões de sangue e plaquetas mensalmente. “Pacientes cirúrgicos, os que fazem quimioterapia ou radioterapia e os portadores de leucemia precisam de transfusões de sangue regularmente”, alertou.
Necessidade de mobilização
Iara explicou que o tratamento do câncer possui um diferencial: a necessidade de transfusões de um componente específico, as plaquetas, que têm vida útil de apenas cinco dias, enquanto as hemácias podem ser armazenadas por 35 dias. “Daí a necessidade de mobilizar a população para recebermos de forma contínua doadores de sangue e, principalmente, de plaquetas”, acrescentou Iara.
O Inca é a unidade pública de maior movimento de pacientes da cidade do Rio, depois dos hospitais de emergência. O instituto precisa que a doação de sangue seja um ato regular e lembra que homens podem doar sangue até quatro vezes por ano, com intervalo mínimo de 60 dias, e mulheres até três vezes, com intervalo de 90 dias. A doação de plaquetas pode ser feita com mais frequência – até 24 vezes por ano.
(Via Agência Brasil)
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