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Inventário florestal identifica 37 tipos de plantas ameaçadas de extinção no Rio

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04/02/2015 às 11:13 • Atualizada em 01/09/2022 às 20:49 - há XX semanas
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Iniciado em 2013, o inventário tem o objetivo de produzir informações atualizadas sobre as matas e consolidar ferramentas de monitoramento da cobertura florestal do estado
Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Inventário Florestal do Rio catalogou 37 espécies de plantas ameaçadas de extinção no estado do Rio de Janeiro, entre árvores, arbustos e cactos. O resultado, ainda parcial, foi divulgado pela Superintendência de Biodiversidade e Florestas da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).

Iniciado em 2013, o inventário fez 6 mil coletas botânicas nas regiões norte e noroeste, dos Lagos e em parte da Serra fluminense. Foram investidos R$ 3 milhões no projeto, recursos de compensação ambiental da iniciativa privada.

O inventário tem por objetivo produzir informações atualizadas sobre matas e consolidar uma ferramenta de monitoramento da cobertura florestal do estado. A meta é analisar 282 pontos espalhados por todo o Rio de Janeiro.

A expectativa do governo é que, até o fim deste ano, o projeto conclua o estudo florestal no estado e divulgue relatório com os resultados do trabalho, que ajudará na formulação de políticas públicas de uso sustentável e conservação florestal.

De acordo com a SEA, as amostras dos vegetais foram encaminhadas ao Jardim Botânico, onde serão analisadas e discutidas maneiras mais adequadas para preservação das espécies. “As amostras serão avaliadas por especialistas e, conforme a situação de cada espécie, é que se decidirá sobre a necessidade de criar ou ampliar áreas protegidas para as espécies ou se elas serão incluídas em listas de reflorestamento”, informou o coordenador do Inventário Florestal, Telmo Borges.

As análises fornecerão dados sobre uso da terra, composição e estrutura florestal em diversos solos, fertilidade dos terrenos, características e níveis de degradação das florestas. O projeto inclui informações sobre mudanças na cobertura florestal, condições de saúde das matas, uso de produtos, serviços da população local nas florestas, estoques de madeira, biomassa e carbono dos terrenos.

Entre engenheiros florestais, biólogos, botânicos e técnicos, 35 profissionais participam da iniciativa. Eles elaboram etapas de levantamento em campo, relatório socioambiental, criação de sistema de informações florestais, mapeamento da cobertura florestal, análise da paisagem e divulgação dos resultados ao público.

A expectativa do governo é que, até o fim deste ano, o projeto conclua o estudo florestal no estado e divulgue relatório com os resultados do trabalho, que ajudará na formulação de políticas públicas de uso sustentável e conservação florestal. Segundo a Secretaria do Ambiente, os dados do inventário serão atualizados a cada cinco anos.

(Via Agência Brasil)

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