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Já aposentou sua lâmpada incandescente?

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10/06/2014 às 12:09 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:51 - há XX semanas
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Foram comercializadas 250 milhões de unidades em 2013
Foto: Adalberto Gonzaga

As lâmpadas incandescentes de 60 watts vão começar a deixar as prateleiras das lojas a partir do 1º de julho de 20014. O desaparecimento do produto do mercado será gradual e a determinação do governo é que a lâmpada não seja mais comercializada daqui a um ano.

Esse tipo de lâmpada é o mais tradicional para uso doméstico no Brasil. Foram comercializadas 250 milhões de unidades em 2013, de acordo com a Associação da Indústria de Iluminação (Abilux).

Os ministérios de Minas e Energias, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento estabeleceram índices de eficiência, mas os valores inviabilizam a produção. O mesmo já aconteceu na Argentina, Estados Unidos e União Europeia.

Por que trocar?

Economizar energia significa contribuir com o meio ambiente. Essa equação é bem simples: quando aproveitamos ao máximo o potencial da eletricidade que temos, a demanda energética diminui. Consequentemente, a necessidade de exploração de recursos naturais (água, por exemplo) para este fim também é reduzida, logo, todos saem ganhando.

Uma lâmpada fluorescente de 40 watts tem a mesma eficiência de uma incandescente de 100 watts

Embora um pouco mais caras, as lâmpadas fluorescentes iluminam de forma mais uniforme, tem alta durabilidade (sua vida útil pode ser até 10 vezes maior que a das lâmpadas comuns) e gasta menos energia. Só para se ter ideia, uma lâmpada fluorescente de 40 watts tem a mesma eficiência de uma incandescente de 100 watts.

Nos últimos anos, a tecnologia utilizada nas lâmpadas incandescentes se tornou obsoleta. Tecnologias já consolidadas, como as lâmpadas fluorescentes compactas, podem fornecer quantidade maior de luz com um custo energético muito inferior à tecnologia incandescente.

Lâmpadas LED

Outra alternativa às lâmpadas incandescentes é a tecnologia LED (diodos emissores de luz), que tende a crescer 100% ao ano no Brasil, segundo projeção da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). Enquanto uma lâmpada incandescente (tradicional) tem vida útil de cerca de mil horas, a LED dura de 20 mil a 50 mil horas, além de consumir 80% menos energia que as demais (incandescentes e fluorescentes).

Contudo, a tecnologia é complexa, o que leva uma lâmpada de LED equivalente a 60 watts, por exemplo, a custar R$ 80. Mas, segundo a Abilux, o início da produção no país deve provocar redução nos preços.

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