"A UE é responsável por cerca de 9% das emissões globais e a China, por 25%", lembrou Elina Bardram
Foto: Jean-Marc Ferré/ONU
Representantes de 195 países começaram no domingo, 8 de fevereiro, em Genebra, na Suíça, uma rodada de negociações para elaborar o texto-base de um acordo global de luta contra as mudanças climáticas.
No final de 2014, em Lima (Peru), representantes de vários países se reuniram para chegar a um consenso nos objetivos e nos compromissos de redução dos gases com efeito de estufa, de modo a evitar as alterações climáticas. Foi escrito um texto de 38 páginas com as intenções de cada país e o que esperam das negociações.
Nesta semana, em Genebra, começou uma nova reunião com o objetivo de transformar o texto em um documento resumido, que sirva de base para a negociação de um acordo mundial de redução de emissões, mais ambicioso, e que substitua o Protocolo de Kyoto.
A chefe da delegação da União Europeia (UE), Elina Bardram, diz que, para chegar a negociações eficazes, são necessários três requisitos: que os países apresentem os seus compromissos, estabeleçam mecanismos para avaliar a implementação destes e criem sistemas de prestação de contas.
“A União Europeia se comprometeu a cortar 40% das suas emissões até 2030. Os demais países devem tornar públicos os seus compromissos. Nós não dizemos que seja a mesma [redução] que a nossa, mas que seja real", acrescentou.
"A UE é responsável por cerca de 9% das emissões globais e a China, por 25%. E é claro que Pequim também deve fazer esforços", disse.
(Via Agência Lusa)
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