As máquinas de venda automática disponibilizam alimentos básicos em Santiago, como feijão, lentilha, arroz e açúcar
Fotos: Agramo/Reprodução Facebook
Nem só de guloseimas e refrigerantes vivem as famosas máquinas automáticas, que costumam vender salgadinhos, biscoitos e cookies. Empresários latino-americanos têm feito sucesso ao oferecerem produtos mais saudáveis e/ou básicos nesses equipamentos, tais como sanduíches naturais, biscoitos integrais e arroz.
Aqui no Brasil, Fernando Damas e Eduardo Correa inovaram com as máquinas de autosserviço. As máquinas disponibilizadas pela dupla vendem alimentos saudáveis como frutas, saladas de folhas, sanduíches naturais, iogurtes, biscoitos integrais e até café orgânico, de acordo com informações do site do Pequenas Empresas, Grandes Negócios.
Os equipamentos são importados da Itália e cada um comporta, em média, 300 produtos – que são comprados diretamente do fabricante ou distribuidor. O equipamento aceita todo tipo de cartão, como débito, crédito e os cartões-benefícios.
Como os alimentos naturais são suscetíveis, a máquina controla a qualidade dos produtos. Ela trabalha com temperatura de 3°C a 4°C e, em caso de falta energia, a venda é interrompida automaticamente.
Um sistema controla o estoque do equipamento máquina à distância, por computador. Com isso, o funcionário já sai da empresa sabendo quais produtos e em que quantidade precisa repor.
Cada equipamento custa R$ 25 mil para os empresários e gera um faturamento que varia de R$ 3.500 a R$ 5.000 por mês. A margem de lucro é de 20%. A empresa tem hoje 13 máquinas instaladas em São Paulo e sabe que precisa de quantidade para ganhar dinheiro.
Alimentos básicos
Já no Chile, a empresa Algramo faz sucesso com máquinas dotadas de alimentos básicos a granel, comercializados a preços acessíveis. Os equipamentos são instalados em armazéns locais e o lucro é dividido com os lojistas, o que estimula o comércio dos bairros de baixa renda, informou o site Springwise.
As máquinas de venda automática disponibilizam alimentos básicos em Santiago, como feijão, lentilha, arroz e açúcar. Os preços acessíveis levam em conta o fato de que 73% da população latino-americana vive com menos de US$ 4 dólares por dia. A Algramo incentiva ainda os moradores a comprar as mercadorias a granel em embalagens reutilizáveis.
Todas as máquinas podem ser facilmente instaladas e operadas pelos clientes. Até agora, a Algramo já instalou mais de 300 máquinas no Chile e há planos de expansão para a Colômbia.
Seria uma boa aqui no Brasil?
O vídeo abaixo mostra como funciona:
EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!