Bons hábitos são mais eficiente que gadgets de última geraçãoFoto: samantha celera
Esqueça os gadgets, aparelhos de última geração energeticamente eficientes ou novos modelos de redução de energia. Economizar na eletricidade pode ser bem mais simples do que adotar todas essas medidas – e o melhor, não tem desculpa. Basta, à priori, repensar velhos comportamentos.
Esta foi a conclusão do relatório Achieving energy efficiency through behaviour change: what does it take? (em tradução própria, “Alcançar a eficiência energética através da mudança de comportamento: o que é preciso?”), publicado nesta terça-feira, 9 de abril, pela Agência Ambiental Europeia (EEA, na sigla em inglês).
Segundo o levantamento, o compromisso da União Europeia de reduzir em 20% a energia consumida até 2020 pode ser alcançado apenas com a mudança de comportamento da população.
O estudo busca explicitar de que forma as autoridades europeias podem estimular os cidadãos a alterarem o comportamento, desligando as luzes quando não as estiver utilizando, por exemplo. A conclusão destaca quatro medidas que podem ser tomadas:
- Focar nas políticas de eficiência energética em práticas de consumo e como estas influenciam a sociedade, envolvendo uma ampla gama de atores;
- Melhorar o monitoramento do consumo de energia pelos consumidores. Sem uma estrutura adequada de referência, os consumidores não podem saber se o seu consumo é excessivo ou não;
- Conscientizar a população sobre o papel desempenhado pela energia na determinação dos hábitos cotidianos, desde os carros que conduzimos até os dispositivos que compramos;
- Repensar o modelo de negócio para o setor energético, de modo a permitir que o consumidor se engaje ativamente com o mercado de energia, como incentivos financeiros para a redução, por exemplo.
Apesar de indicar caminhos possíveis, o relatório ressalta que nem todos os consumidores vão responder da mesma forma a tais mudanças. Além disso, alerta que há possibilidade de ocorrer um efeito rebote – a economia repentina faria com que as pessoas aumentassem o consumo a longo prazo. Ainda assim, a Agência não acredita que este efeito seria elevado o suficiente para invalidar a política.
Leia o relatório na íntegra (em inglês)
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