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Mudanças em geleiras do Tibete ameaçam rios na Ásia, revela estudo

As alterações nas geleiras do Tibete, entre a Índia e a China, representam uma ameaça para os rios dos dois países mais populosos do mundo, segundo pesquisa publicada no domingo, 15 de julho, pela revista Nature Climate Change. O estudo indica redução na área de mais de sete mil geleiras localizadas na região, que abriga a maior quantidade fora das regiões polares em todo o planeta.

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16/07/2012 às 14:00 • Atualizada em 12/09/2022 às 20:16 - há XX semanas
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Everest. Alterações nas geleiras do Tibete, entre a Índia e a China, representam uma ameaça para os rios dos dois países mais populosos do mundo. Foto: travellertheworld

As alterações nas geleiras do Tibete, entre a Índia e a China, representam uma ameaça para os rios dos dois países mais populosos do mundo, segundo pesquisa publicada no domingo, 15 de julho, pela revista Nature Climate Change. O estudo indica redução na área de mais de sete mil geleiras localizadas na região, que abriga a maior quantidade fora das regiões polares em todo o planeta.

Lá nascem alguns dos principais rios da Ásia. Portanto, a redução dessas geleiras põe em risco o abastecimento de água e a produção de alimentos de toda a região.

A equipe de Tandong Yao, da Academia de Ciências da China, analisou a evolução das geleiras ao longo dos últimos 30 anos. Em cada local, as alterações aconteceram de uma forma própria. A cordilheira do Himalaia foi a parte mais afetada pela redução na área das geleiras.

O estudo concluiu que as alterações foram causadas não só pela mudança nas temperaturas da região, mas também pelas alterações nas localizações das chuvas.

Em dezembro de 2011, estudos científicos sobre o derretimento das geleiras do Himalaia revelaram o impacto das mudanças climáticas nesta região e a ameaça que pesa sobre 1,3 bilhão de habitantes. Segundo as pesquisas publicadas em três relatórios do Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado das Montanhas (Icimod), com base em Katmandu, as geleiras diminuíram 21% no Nepal, e 22% no Butão, nos últimos 30 anos.

Estas descobertas seriam a primeira confirmação oficial sobre o derretimento das geleiras, após várias declarações empíricas. Elas corrigem também um anúncio errado do IPCC (Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que afirmou em 2007 (em seu quarto relatório) que as geleiras do Himalaia derretiam mais rápido do que as outras do mundo e "poderiam desaparecer até 2035, ou antes".

O IPCC justificou à época que foi "um lamentável erro" provocado por "procedimentos que não foram devidamente acompanhados".

Com informações do G1

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