O Bedaquiline já recebeu o sinal verde da agência americana que regula alimentos e remédios
Foto: Divulgação OMS
A tuberculose resistente, a qual o vírus se acostuma com os medicamentos usados para curar a doença, atinge cerca de 500 mil pessoas no mundo inteiro, segundo a Organização mundial da Saúde (OMS). Agora, pela primeira vez em 40 anos, os pesquisadores conseguiram elaborar um novo medicamento para combatê-la.
O Bedaquiline, como foi nomeado, está disponível, e já recebeu o sinal verde da agência norte-americana que regula alimentos e remédios, a FDA.
"Em geral, as pessoas abandonam o tratamento com um mês, um mês e meio, e o tempo não é suficiente para você eliminar os bacilos presentes no pulmão. Caso os sintomas voltem, há chances de que os bacilos da tubercolose se tornem resistentes ao medicamento", explicou o especialista em doenças infecciosas e professor da USP, Olavo Munhoz Leite.
Os métodos atuais de tratamento do tipo mais resistente da tuberculose apresentam vários desafios. Eles duram 20 meses ou mais, exigem o uso diário de medicamentos mais tóxicos, caros e menos eficazes.
A OMS afirmou que existe um interesse geral no potencial do Bedaquiline para tratar os casos mais graves da doença, mas, ao mesmo tempo, explicou que as informações sobre o remédio continuam limitadas.
Como o remédio ainda está em fase de testes, a OMS alerta que os pacientes devem ser monitorados de perto e devem ser informados dos seus riscos e benefícios.
Contaminação
Os indivíduos mais propícios a terem a infecção são aqueles com imunidade baixa, como pessoas com o vírus HIV, diabetes, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes.
Como é infectocontagiosa, ela é transmitida diretamente através da fala, da tosse, ou do espirro. Para prevenção é preciso imunizar-se com a vacina BCG.
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