Atualmente, os chamados empregos verdes não resultam necessariamente em empregos dignos e com melhores resultados ambientais. A afirmação consta no relatório Promover a Segurança e a Saúde numa Economia Verde, da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
De acordo com o documento, o surgimento de empregos verdes na economia deve exigir dos governos integração com políticas públicas para a segurança e saúde dos trabalhadores.
O primeiro passo, segundo o relatório, pode ser “a integração da segurança e da saúde [do trabalhador] nos sistemas de classificação, validação de índices e certificação e a aplicação das normas de qualidade de segurança e saúde do trabalhador aos empregos verdes”.
O relatório prevê um grande crescimento dos empregos verde no mundo, principalmente devido ao aumento do interesse em energias alternativas. A estimativa é que o setor chegue a empregar 20 milhões de pessoas em 2030. Graças ao desenvolvimento das tecnologias renováveis, o Brasil ao lado de países como Alemanha, o Japão, a China e os Estados Unidos, tem sido responsável pela grande maioria dos empregos criados mundialmente no setor.
Impactos
Outro aspecto relevante para a OIT é o impacto dos empregos verdes sobre toda a cadeia produtiva, principalmente na construção, na reciclagem de resíduos, na produção de energia solar e no processamento de biomassa.
A OIT define empregos verdes como trabalhos e atividades que contribuem substancialmente para preservar ou restaurar a qualidade ambiental. Assim, incluem-se trabalhos que ajudam a proteger a biodiversidade e os ecossistemas; reduzam o consumo de energia, materiais e água através de estratégias de eficiência; reduzam a emissão de carbono; e mitigam o desperdício e poluição.
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