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SUSTENTABILIDADE

Olimpíadas no Brasil devem emitir 3,5 milhões de toneladas de CO2, prevê estudo

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14/11/2013 às 11:45 • Atualizada em 28/08/2022 às 22:10 - há XX semanas
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"Temos a responsabilidade de plantar árvores para neutralizar todas as emissões de carbono", afirmou o secretário Carlos Minc
Foto: Nikopol_TO

Por Agência Brasil

A Secretaria de Estado do Ambiente e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), ambos do Rio de Janeiro, divulgaram na quarta-feira, 13 de novembro, um levantamento preliminar com a estimativa de que 3,5 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) devem ser emitidas no período das Olimpíadas e dos Jogos Paralímpicos de 2016. Para minimizar os efeitos dessas emissões, 18,5 milhões de mudas serão plantadas até o final de 2015, sendo 16 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica e 2,5 milhões de seringueiras, que absorvem mais carbono.

Desde 2009, quando foi assinado o Compromisso Olímpico, 5,5 milhões de mudas já foram plantadas, principalmente no município de Cachoeira de Macacu, na região serrana. Para o secretário do Ambiente, Carlos Minc, a meta de plantio deve ser superior ao número estipulado para combater, também, o aumento da emissão de carbono durante a Copa do Mundo de 2014.

"Nós temos a responsabilidade de plantar árvores para neutralizar todas as emissões de carbono que serão feitas em decorrência das Olimpíadas. Contratamos uma empresa que calculou a quantidade de carbono que será emitida durante o evento. Para abater esse número teremos que plantar 18,5 milhões de árvores, mas como havíamos anunciado anteriormente, vamos manter a meta de tentar plantar 24 milhões”, explicou o secretário.

Segundo o levantamento preliminar dos Jogos Limpos (iniciativa da secretaria), dois terços de todas as emissões de carbono estão vinculadas ao setor de transportes, com 65,36% de liberação. Em segundo está o setor de construção de locais e eventos, com 25%.

Minc acrescentou que o objetivo com esses plantios é garantir menos carbono, mais água e mais biodiversidade. “Sempre nos baseamos naquela ideia de três por um. Estamos plantando árvores para absorver carbono e não aumentar a temperatura do planeta mas, também, para proteger os rios, melhorando os recursos hídricos, além de fechar corredores de biodiversidade, que garantem a não extinção de animais ameaçados no estado", explicou.

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