A leitura pode estimular a compreensão de assuntos diversos/Foto: * starrynight1
Esta segunda-feira, 23 de abril, marca o Dia Mundial do Livro. Para celebrar a data, a Rádio ONU entrevistou Alcides Sakala, escritor e diplomata angolano; João Pedro Martins, de Lisboa (Portugal), e a escritora Mena Reis, do Timor-Leste. Os autores contam detalhes de suas trajetórias e comentam a importância da leitura para a sociedade.
Angola: Alcides Sakala
Alcides Sakala, escritor e diplomata angolano, iniciou-se na aventura da leitura nos anos de escola primária. O interesse pela escrita foi impulsionado com livros de quadradinhos, e culminou com a publicação do seu livro intitulado "Memórias", em 2006.
Nesta entrevista, diretamente de Luanda (Angola), Sakala defende que após transformada em hobby, a leitura pode estimular nas sociedades um melhor entendimento dos conflitos da modernidade.
O escritor afirma que uma maior vontade política dos governos dos países de língua portuguesa pode resultar em ganhos substanciais tanto para a língua de Camões quanto para as línguas locais, especialmente na África.
A conversa registrou a confissão da sua admiração por colegas escritores como Pepetela e José Eduardo Agualusa, e a sugestão da formação de educadores de língua portuguesa para potencializar o posicionamento do idioma.
Clique aqui para ouvir a entrevista de Alcides Sakala
Portugal: João Pedro Martins
De Lisboa, o escritor João Pedro Martins afirmou que, para ele, a escrita “é uma atitude quase narcísica”. O autor lusitano sentiu-se motivado a escrever poemas e “lia muito” desde os 11, 12 anos, quando começou a se interessar por Fernando Pessoa. Ele conta que escrevia também para “conquistar as namoradas”.
Clique aqui para ouvir a entrevista de João Pedro Martins
Timor-Leste: Mena Reis
A paixão pela palavra começou para a escritora Mena Reis, do Timor-Leste, pelas mãos do pai, que a incentivou a manter um “diário” com tudo que fazia desde a hora que acordava. Mas o ofício de Mena foi amadurecendo até que chegou a hora da revolução do Timor-Leste para se libertar do domínio indonésio. Na entrevista, a autora declama um trecho de seu poema em tétum, a outra língua oficial do Timor, ao lado do português.
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