Baterias de celular possuem riscos de contaminar o meio ambiente/Foto:Manuel Cernuda
Com a tecnologia cada vez mais rápida, o consumo de celulares não para de crescer, e algumas pessoas trocam de celular como trocam de roupas e consequentemente baterias são descartas. Uma estimativa da CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento) mostra que este ano, no Brasil, serão jogadas no lixo 42 toneladas de baterias de celular usadas.
“Hoje, temos mais de 200 milhões de linhas celulares em atividade no Brasil. Isso gera uma quantidade enorme de sucata, não só de baterias, mas também proveniente de outros componentes”, afirmou ao Teletime, Sebastião Sahão, diretor da instituição, que desde 2005 desenvolve com o apoio do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) um projeto sobre impactos das telecomunicações no meio ambiente e na saúde humana.
Os dados mostram ainda que o tempo de troca de um celular no Brasil é de em média dois anos, o que significa dezenas de milhões de terminais descartados anualmente. No total, calcula-se que os descartes de resíduos eletrônicos no País cheguem a 97 mil toneladas anuais.
Reciclagem: a melhor saída
A melhor maneira de evitar que substâncias nocivas das baterias contaminem o meio ambiente é entregar as baterias velhas aos fabricantes ou operadores para que as reciclem.
A quantidade de metais que compõem as baterias de telefone pode ser reciclada para a criação de novos aparelhos. A maioria dos fabricantes de aparelhos e inclusive operadores costuma ter planos de recolhimento e reciclagem dos aparelhos, mesmo para queles que não funcionam mais.
Estima-se que entre 60% e 70% de todo o material de um celular pode ser reciclado. Alguns países, inclusive, possuem apoios e descontos para comprar outros aparelhos na troca por um antigo.
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