Apresentar novos caminhos para a matriz energética brasileira. Este é o principal objetivo da Plataforma de Cenários Energéticos (PCE), iniciativa que une associações empresariais, universidades e ONGs com atuação em diversas frentes do setor. Os trabalhos serão conduzidos por especialistas do Coppe/UFRJ, ITA, Abeeólica, Anace, Unica, Cogen, SATC-ABCM, Observatório do Clima e Fundação Avina.
Os aspectos ambientais também são uma forte vertente dentro do grupo, que conta com a contribuição da WWF Brasil e Greenpeace. Um evento realizado no dia 26 de março, em Brasília (DF), marcou a apresentação dos estudos e propostas às esferas pública e privada.
“O ambiente criado pela Plataforma Cenários Energéticos proporciona uma avaliação ampla de aspectos conjunturais do setor elétrico, como é o caso da escassez de oferta hídrica e dos altos preços que caracterizam o momento atual”, esclarece o analista da Fundação Avina e membro do conselho executivo da PCE, Paulo Rocha. “O exercício de construção de cenários futuros é uma oportunidade para debater os resultados da política setorial e propor novos rumos para o País, conciliando o desenvolvimento socioeconômico e a preservação do meio ambiente”, explica.
Por meio da plataforma, diversos atores do setor privado, Academia e ONGs propõem cenários e visões de futuro para a geração de energia no país, construídos a partir de uma base comum. Estas diferentes propostas são comparadas em um processo colaborativo para a construção de insumos para a política energética brasileira. “A transparência e a união de visões e expertises dos diversos grupos são estratégicas para o planejamento do setor e viabilização de novos projetos”, analisa Rocha.
Meio ambiente
Entre os agentes representados na plataforma, a agenda ambiental é um dos pontos em debate para projetos e possíveis rumos do setor. “Não há como pensar desenvolvimento e energia sem planejamento dos impactos ambientais”, defende a analista de conservação da WWF Brasil, Ligia Ribeiro.
A organização integra o comitê executivo do grupo. “Há caminhos plenamente sustentáveis para a expansão energética do País. Nosso papel é de propor novos caminhos e explorar, com responsabilidade e eficiência, todo nosso potencial”, afirma. O Greenpeace também figura entre os cenaristas da plataforma.
Mais informações no site www.cenariosenergeticos.com
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