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Pnuma e governo lançam projeto para reduzir gases de efeito estufa

Avaliar estratégias de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e estimar gastos de iniciativas de mitigação até 2050. Esses são os objetivos do projeto intitulado Opções de Mitigação de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Setores-Chave do Brasil, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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24/05/2013 às 12:45 • Atualizada em 29/08/2022 às 13:33 - há XX semanas
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Audiência pública para lançamento do projeto
Foto: Pedro França/Agência Senado

Avaliar estratégias de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e estimar gastos de iniciativas de mitigação até 2050. Esses são os objetivos do projeto intitulado Opções de Mitigação de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Setores-Chave do Brasil, lançado na quinta-feira, 23 de maio, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e recursos do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF).

“O projeto reforça a colaboração entre o Pnuma e o governo brasileiro na atuação global pela redução de gases-estufa. O Brasil tem reconhecida liderança na área e o Pnuma quer servir como plataforma de interação entre técnicos e com outros países. É também um projeto muito importante para a missão do Escritório do Pnuma no Brasil, e uma contribuição do país para o mundo, já que em mudanças climáticas os benefícios transcendem as fronteiras”, destacou a representante da agência ambiental da ONU, Denise Hamú.

O secretário de políticas e programas de pesquisa e desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, ressaltou a Rede Clima, criada pelo ministério em 2008 com mais de 400 pesquisadores e que terá papel essencial no projeto, além do compromisso assumido pelo Brasil na COP-15, em Copenhague (Dinamarca), de reduzir voluntariamente as emissões de GEE até 2020. “E agora começamos a projetar além. É difícil prever o futuro, mas é importante pensar na trajetória”, completou.

Os cenários serão criados para dois períodos: 2013 a 2035 e 2035 a 2050.

O professor Roberto Schaeffer, da Coppe-UFRJ, foi um dos pesquisadores de conciliação do projeto, classificado por ele como o estudo mais completo já feito no país. “Estudos semelhantes olham os setores da economia de forma individual, mas agora teremos um modelo integrado envolvendo produção de energia, transporte, construção, agricultura e outras áreas com projeções até 2050. Olharemos a economia brasileira como um todo”, explicou.

Copa do Mundo

O projeto foi dividido em três etapas que serão executadas em três anos. A primeira fase será dedicada ao estudo de setores específicos da economia. Posteriormente, será realizada uma análise coordenada. E, por fim, o foco estará na capacitação de instituições estaduais, federais e da sociedade civil para enfrentar os possíveis cenários, com um olhar especial para a Copa do Mundo de 2014.

A audiência foi mediada pela senadora Vanessa Graziottin, presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, e participaram também o diretor do departamento de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adriano Santhiago de Oliveira; e o coordenador-geral de meio ambiente e mudanças climáticas da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Aloísio Melo.

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