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Pobreza diminui na América Latina, mas ainda afeta 167 milhões

Um milhão de pessoas saíram da situação de pobreza em 2011 e atendência de baixa deve continuar neste ano, na América Latina. O resultado é do relatório "Panorama Social da América Latina 2012". O documento, divulgado pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), no dia 27 de novembro, apontou que a região irá finalizar o ano com 167 milhões de pessoas na pobreza, equivalentes a 28,8% da população.

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28/11/2012 às 7:00 • Atualizada em 28/08/2022 às 1:18 - há XX semanas
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O número de pessoas em situação de pobreza é equivalente a 28,8% da população
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Um milhão de pessoas saíram da situação de pobreza em 2011 e atendência de baixa deve continuar neste ano, na América Latina. O resultado é do relatório "Panorama Social da América Latina 2012".

O documento, divulgado pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), no dia 27 de novembro, apontou que a região irá finalizar o ano com 167 milhões de pessoas na pobreza, equivalentes a 28,8% da população.

Segundo a Cepal, as atuais taxas de pobreza e indigência são as mais baixas das últimas três décadas. No Brasil, 20,9% da população vivia na pobreza em 2011.

Já o número de latino-americanos indigentes deve ficar estável, com 66 milhões de pessoas nessa situação. A Cepal destaca que o aumento do ingresso no mercado de trabalho foi o fator mais determinante para a redução da pobreza.

A desigualdade na distribuição de renda continua sendo um dos desafios da América Latina, com altos níveis de concentração de renda no Brasil, Chile e Colômbia, onde em média 40% da renda vai para os mais ricos e entre 11% e 15% para os mais pobres.

Social

A Cepal destaca ainda que em 2011, houve contração dos gastos públicos sociais para fortalecer as finanças públicas. Em relação ao setor de serviços e cuidados, 94% das trabalhadoras são mulheres, sendo que a maioria trabalha no serviço doméstico e outra parte, no setor de educação e saúde.

No documento, é feita uma recomendação aos governos, pedindo um novo balanço sobre o papel do Estado, do mercado, das famílias e comunidades. A Cepal apela ainda a um novo contrato social que crie um novo vínculo entre as esferas pública e privada de trabalho e gere efeitos positivos ao desenvolvimento produtivo.

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