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População de markhor cresce no Paquistão

O projeto SOS (Save Our Species) apoiado pela Wildlife Conservation Society (WCS) em Gilgit-Baltistan, no Paquistão, informou que alcançou uma recuperação notável na população do "markhor", um mamífero da família da cabra, símbolo do país que entrou na lista de ameaçados de extinção em 1994. Segundo os responsáveis pelo projeto, o resultado foi alcançado em grande parte devido aos esforços de conservação voltados para o fortalecimento das instituições e da comunidade local.

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09/07/2012 às 10:00 • Atualizada em 10/09/2022 às 16:39 - há XX semanas
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Em 2008 a população mundial do markhor foi estimada em 2.500 animais/Fotos: Reprodução

O projeto SOS (Save Our Species) apoiado pela Wildlife Conservation Society (WCS) em Gilgit-Baltistan, no Paquistão, informou que alcançou uma recuperação notável na população do “markhor”, um mamífero da família da cabra, símbolo do país, que entrou na lista de ameaçados de extinção em 1994. Segundo os responsáveis pelo projeto, o resultado foi alcançado em grande parte devido aos esforços de conservação voltados para o fortalecimento das instituições e da comunidade local.

Dados locais, obtidos pela WCS, revelaram que atualmente, em Gilgit-Baltistan, a população estimada é de mais de 1.500 animais. A elevação foi considerada uma melhoria significativa comparada à estimativa do governo passado, que indicou a população como sendo abaixo de 1.000.

O markhor (Capra falconeri) é um dos maiores e mais magníficos membros da família da cabra. São famosos pelo seus chifres em forma de saca-rolhas que podem alcançar até 5 metros de comprimento. Em 2008, a população mundial foi estimada em 2.500 animais que se prolongam pelo Paquistão, Afeganistão, Tadjiquistão, Uzbequistão, e na Índia. As principais ameaças para o markhor na região são a caça ilegal, a destruição do habitat, e a concorrência de cabras e ovelhas domésticas.

O projeto

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As principais ameaças do markhor são a caça ilegal e a destruição do habitat

A SOS foi criada para apoiar um projeto implementado pelo WCS que consiste na criação de comitês comunitários de conservação e treinamento de guardas da vida selvagem na região. Segundo a IUCN, existem hoje 53 comitês comunitários de conservação estabelecidos na localidade. Cada um desses comitês tem um representante que trabalha com funcionários do governo na conservação da montanha e da vida selvagem das florestas.

A WCS desenvolveu recentemente uma nova estrutura de gestão chamada de “markhor conservancies”. Como os animais costumam se localizar em montanhas perto de encostas - não é à toa que são chamados de reis das montanhas - a ideia foi criar faixas seguras para os rebanhos se locomoverem sem risco de perderem a vida durante a pastagem.

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