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A "ecomoda" ou moda ecológica está invadindo as vitrines e passarelas de todo o mundo/Foto: ExpoMeloneras
Na busca de soluções para agregar às roupas um conceito ecologicamente sustentável é criada a "ecomoda" ou moda ecológica, que está invadindo as vitrines e passarelas de todo o mundo. Para produzir roupas "sustentáveis" é preciso seguir alguns princípios como a produção de peças economicamente viáveis, socialmente justas e ecologicamente corretas.
O conceito pode ser novo, mas segundo o portal Fashion Forward, a prática é mais antiga do que imaginávamos. Os primórdios da moda sustentável se deram no início do século 18, quando os vestidos de seda feitos à mão eram alterados para dar uma nova utilidade ao tecido. Uma exposição montada no FIT (Fashion Institute of Tecnology) em Nova York reuniu algumas das peças confeccionadas desta forma consciente ao longo dos séculos, que usam práticas de reaproveitamento de tecidos com tingimentos novos e respeitam os direitos dos trabalhadores e dos animais.
Conheça algumas roupas expostas no FIT produzidas nos séculos 18 até o 20:

Fotos: Reprodução
O primeiro vestido da foto acima data de 1760 e é uma peça com brocado de seda feita com tecidos de qualidade superior. O segundo é de 1840 e foi confeccionado com reaproveitamentos de seda do século 18. O último é de 1865 e foi tingido para reaproveitar o tecido.

O vestido laranja foi feito de rayon, primeira fibra de tecido produzida pelo homem usada em roupas de preço baixo. Já o vestido de seda, ao lado, foi confeccionado por Madeleine Vionnet, a primeira estilista a oferecer férias pagas e pausas para café aos seus trabalhadores. A capa preta foi criada com celofane, material composto por madeira, algodão ou cânhamo. O último é um vestido de festa masculino feito de sobras de tecido do século 19.

Vestido de seda de 1941 cuja etiqueta diz: "New York Creations", confirmando a produção local, com respeito aos direitos dos trabalhadores. A partir de 1941, essa etiqueta começou a aparecer em várias roupas.

Da esquerda para a direita: terno de nylon de 1959, feito com técnicas que amassavam menos o tecido, tornando menos frequente a necessidade de lavagem, e terno em algodão feito com a parte interna de um xale paisley, do século 18; em seguida, uma saia feita à mão por mulheres de cooperativa; por fim, vestido Betsey Johnson de 1971 com a etiqueta "Woolmark", prova de que foi feito usando lã virgem.

A blusa acima foi feita por Martin Margiela, "o pai da reciclagem", produzida a partir da reutilização de lenços de seda e suéteres feitos de meias de lã.
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